sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

ANIMAIS REENCARNAM

O princípio inteligente no mundo espiritual

Reflitamos: a reencarnação, como sabemos nós, os espíritas, é uma das sublimes bênçãos de Deus aos Seus filhos - os seres vivos, todos; tal é o ciclo da Evolução, Lei Divina, amplamente exposta por Kardec, no Livro dos Espíritos e praticamente em todos os livros da Doutrina Espírita; um dos postulados da reencarnação, para seres humanos, é, justamente, o esquecimento do passado. Esquecimento, mas jamais perda da individualidade, da personalidade, do caráter. Os animais, após a desencarnação, segundo Kardec (Q. 600 de "O Livro dos Espíritos"), embora mantendo também sua individualidade, são agrupados e mantidos sob cuidados de Espíritos especializados; neles, a reencarnação não se demora. No livro "Evolução em Dois Mundos" (Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira), do autor espiritual André Luiz, psicografia de F.C.Xavier/W.Vieira, encontramos: A girencefalia (característica dos cérebros com circunvoluções, o que possibilita uma maior área cortical de córtex. Exemplo: cérebro dos primatas) e a lissencefalia (condição de cérebro sem circunvoluções, o que resulta em pequena área cortical) obedecem a tipificações traçadas pelos Orientadores Maiores, no extenso domínio dos vertebrados, preparando o cérebro humano com a estratificação de lentas e múltiplas experiências sobre a vasta classe dos seres vivos.
À maneira de crianças tenras, internadas em jardim de infância para aprendizados rudimentares, animais nobres desencarnados, a se destacarem dos núcleos de evolução fisiopsíquica em que se agrupam por simbiose, acolhem a intervenção de instrutores celestes, em regiões especiais, exercitando os centros nervosos. (Capítulo 9 - Evolução e Cérebro, p. 67- 68). Nomearemos o cão e o macaco, o gato e o elefante, o muar e o cavalo como elementos de vossa experiência usual mais amplamente dotados de riqueza mental, como introdução ao pensamento contínuo. (Capítulo 18 "Evolução e destino", página 212). Quanto aos seres mais evoluídos no reino animal, dentre os quais os cães, símios, bovinos, equinos, felinos (gatos, em particular), golfinhos e outros , embora não possamos afirmar, com inteira convicção, é muito provável, mas muito mesmo, que os criados em ambiente doméstico e que foram amados por seus donos, ao convívio deles talvez retornem, a breve tempo após a desencarnação. O Amor é a mais sublime vertente do Universo, por isso foi que o Apóstolo João recitou: "Deus é amor!" (I João, 4:8). Amor é linguagem universal, entre todos os seres vivos. Fazemos essa citação para analisar que é muito provável que animais recém-desencarnados, embora não tenham condições de se manifestar, certamente recebem as boas vibrações de amor daqueles que os amaram, quando encarnados.
REGISTRAMOS COMO SIMPLES SUPOSIÇÃO: em casa, temos 99% de suspeitas de que alguns dos nossos gatos (somos "gateiros de carteirinha", embora minha esposa e meus dois filhos amemos a todos os animais) são a reencarnação de alguns que, conquanto tenham feito a grande viagem, deixando profundas marcas de saudade em nossos corações, são sim os mesmos. Pois só quem convive com gatos há 26 anos, por exemplo, como nós, pode perfeitamente avaliar os costumes dos felinos, cada qual tendo seu canto próprio, suas manias, sua linguagem, sua forma de demonstrar gratidão, medo, carinho, fome, etc. Em casa, tivemos gatos que conosco conviveram por 14, 15 e até 16 anos. Atualmente, só gatos jovens a Baixinha, com 14 anos, a Ventania com 8 e o Tiziu, com 3 meses. Ora, quando um gato, dentre tantos, repete os mesmos gestos e apresenta os mesmos costumes, permitimo-nos conjeturar que pode ser a reencarnação de um daqueles que já havia morado conosco e que procedia exatamente assim. Assim dentro do quadro de animais domésticos desencarnados, que foram amados por seus donos, sabendo que por pouco tempo permanecem no plano espiritual, embora não possamos afirmar com inteira convicção, é muito provável, mas muito mesmo, que àquele convívio terreno retornem, a breve tempo após a desencarnação. Não sendo improvável, da mesma forma, que se nossa desencarnação for próxima à deles, talvez possamos encontrá-los no plano espiritual, considerado nosso patamar evolutivo e principalmente nosso merecimento. É uma esperança! (EURIPEDES KÜLL)

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