Celso de Almeida Afonso, reconhecido médium brasileiro, que durante mais de três décadas trabalhou no Centro Espírita Aurélio Agostinho, em Uberaba, MG, e detentor de mediunidade rara. Desde criança os fenômenos aconteciam em torno dele. Ás vezes, fenômenos de efeitos físicos, surgiam, médium ostensivo conforme definição de Allan Kardec em “O Livro dos Médiuns”.
Em 1978, fomos convidados por Chico Xavier para ir até sua casa mostrar algumas músicas compostas pelo Celso homenageando Maria Dolores entre outros benfeitores espirituais. As músicas do amigo são de elevado valor espiritual. Essas obras hoje estão preservados em CDs cujos direitos autorais foram doados a Editora e Livraria Aurélio Agostinho (ELCEAA).
Mas antes mesmo que mostrássemos as músicas para o Chico, ele começou a flar sobre o trabalho mediúnico que Celso deveria realizar. Naquela época o Celso já tinha começado o trabalho de psicografia, inclusive com o recebimento de algumas cartas espirituais. Mas, o nosso amigo médium relutava em assumir tal tarefa, temia se expor em público.
E o Chico afirmou naquela tarde, que Maria Dolores é quem lhe dava notícias dos trabalhos da nossa Casa Espírita de “Agostinho” e, mais particularmente do Celso.
Naquele dia ouvimos o Chico por uns ciquenta minutos e o Benfeitor enfatizou sobre a árdua tarefa que aguardava o caro irmão médium, e ainda lhe disse:
- Olha, você é quem pediu a Deus essa tarefa. Ou você vai para a mesa assentar na cadeira e psicografar, ou então irá para o pasto dar coices e receber muitos mais. Você é quem sabe!! A decisão é sua.
E após breves momentos de silêncio, o Chico continuou:
- A mediunidade é coisa muito séria e complexa. Vão dizer que você não é normal!! E você queria que fosse?
Novamente o Chico silenciou por alguns instantes e voltou a falar:
- Com o tempo você notará que nas cartas, os detalhes ficarão mais ricos na medida em que os anos vão passando. Quanto mais velho melhor. Eu vou desencarnar quando a mediunidade estiver no melhor ponto.
Foram tantas informações dadas pelo benfeitor, que ao nos retirarmos, de volta à nossa oficina, não podíamos conter nossa euforia. Nunca tínhamos recebido tanto. Colhemos ensinamentos para toda a nossa existência.
E, na próxima sexta feira, em nossas tarefas doutrinárias, lá estava o médium Celso no seu posto de trabalho. Atendeu a recomendação do Chico. Psicografou seis cartas dos familiares do Além, trazendo esclarecimentos e, sobretudo, consolo aos entes queridos presentes na reunião. Para finalizar, a Benfeitora Maria Dolores grafou expressiva mensagem doutrinária.
Acreditamos, dessa forma, com o relato acima, ter dado uma idéai de como começou o trabalho mediúnico do amigo e médium Celso de Almeida Afonso.
Uberaba, MG, 07/03/2013. Texto que constará brevemente, de um livro, ainda sem título, do Centro Espírita Aurélio Agostinho, em homenagem ao querido médium Celso de Almeida Afonso.
Colaboração: Cézar Carneiro
:)
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