Em 4 de abril de 1937, Emmanuel enviava pela psicografia do Chico, uma mensagem, escrita de trás para frente, no idioma inglês, podendo ler lida apenas no espelho, e assim traduzida:
“Meus prezados e nobres amigos da Doutrina da Fraternidade!
Boa saúde e paz em Deus, nosso Pai!
Aprendamos a viver sob a lei do amor, pelos ensinamentos de Jesus Cristo!
Fora deste mister, o mundo terreno retrata apenas o combate e o cálculo da soberba, proveniente da cegueira da estreita ciência dos homens.
Vosso irmão. Emmanuel”
Missionários somos todos nós ao adentrarmos a esta escola abençoada que é a Terra. Contudo, freqüentemente, postergamos, falhamos, falimos e não chegamos, por vezes, a iniciar o cumprimento damissão combinada nos outros planos, quando do processo da aplicação da Lei Reencarnatória.
Chico Xavier, este sim, homem ternura, homem amor, partiu triunfante, dia 30 de junho de 2002, de volta à Casa Eterna, com o seu dever plenamente cumprido, após ter vivido entre nós 92 anos de imensos sacrifícios e de sofrimentos profundos, sem nunca proferir palavras de revolta ou desespero.
Soube sair de cena, envolto de paz e luz, num dia em que a alegria imperava junto ao povo deste querido Brasil.
Muito felizes foram os redatores do jornal Mundo Espírita, editado na ocasião pela Federação Espírita do Paraná, quando destacaram em sua edição de julho, a seguinte manchete;
SAÍDA ESTRATÉGICA – Desencarna Chico Xavier
Chico Xavier, consagrado médium espírita que tanto contribuiu para a divulgação do Espiritismo na Pátria do Cruzeiro e no Mundo, sai de cena num momento em que o Brasil inteiro vibra de felicidade pela conquista da Copa do Mundo. Enquanto o povo comemora a vitória como penta campeão, o velho Chico se despede do corpo físico, em silêncio, deixando rastros de luz numa caminhada de mais de 90 anos.
O coração do Chico, que sofreu junto aos corações de muitos brasileiros, parou de bater por volta das vinte horas de Domingo, 30 de junho, em sua casa, na cidade de Uberaba, Minas Gerais. O corpo do médium foi velado na Casa Espírita da Prece, em Uberaba, local onde sempre atendeu a todos aqueles que o buscavam.
Chico trouxe às nossas mãos, durante várias gerações, o recado abençoado de centenas de Mensageiros Espirituais, de espíritos de escol, inteligências voltadas para as mais diferentes linhas de atuação, quando encarnados, onde prevalece as tintas das cores que representam o amor, a fraternidade, a tolerância, a mansuetude e a caridade.
A Bíblia, possui 73 livros na versão católica e um pouco menos, nas versões evangélicas. Levou 14 séculos, 1400 anos para ser escrita. Chico, adotando os princípios do trabalho intenso e da disciplina, passou-nos 416 livros, alguns extensos como é o caso de Paulo e Estevão, Há 2 mil anos, Parnaso de Além-Túmulo e Fonte Viva, todos com mais de 400 páginas, além de milhares de mensagens avulsas; milhares de receitas homeopáticas dadas pelo Médico dos Pobres, Dr. Bezerra de Menezes; milhares de mensagens dirigidas a pais, mães, esposas, filhos, noivas e noivos, parentes e amigos, daqueles que partiram para o além, de uma forma ou de outra, pela doença ou pelo acidente fortuito.
O mandato mediúnico do Chico pode ser comparado ao da médium Dona Ambrosina, citada no livro “Nos Domínios da Mediunidade”, de André Luiz, psicografado em 1955, na parte que diz:
“Ambrosina, há mais de vinte anos sucessivos, procura oferecer à mediunidade cristã o que possui de melhor na existência. Por amor ao ideal que nos orienta, renunciou às mais singelas alegrias do mundo, inclusive ao conforto mais amplo do santuário doméstico, de vez que atravessou a mocidade trabalhando, sem a consolação do casamento...”
É dessa forma que André Luiz descreve o sacrifício de uma médium sabedora de suas obrigações.
Mas, e o Chico? Foram não vinte anos, mas, sim, setenta e cinco anos, de dedicação total, que seriam completados 8 dias depois de sua desencarnação.
Chico aceitou as três condições recomendadas por Emmanuel para cumprimento dessa nobre missão: disciplina, disciplina e disciplina.
Vamos imaginar o Chico, depois de um dia intenso de trabalho para prover a sua subsistência e a de seus dependentes ter como descanso o novo trabalho, até a madrugada, do recebimento dos livros e mensagens espirituais, em longas folhas de papel, datilografados depois pelo próprio Chico.
Em 1941, quando da transmissão do romance Paulo e Estevão, foram 8 meses de árduo trabalho, feito após o expediente normal na Fazenda Modelo – Ministério da Agricultura, começando às 17:30 horas, num porão das próprias dependências da Fazenda Modelo, tendo o Chico, além dos quadros espirituais que lhe era permitido contemplar pelos seus benfeitores, a companhia constante de um sapo que, na hora certa, entrava e ficava quieto num canto. Só ao termino do livro que esse sapo desapareceu. Meia noite, o Chico era conduzido pela condução da época, uma charrete, até a sua casa, sendo que na manhã seguinte, bem cedo, tinha que estar de volta para o expediente normal, no horário determinado.
Em 1943, ao psicografar o Nosso Lar, livro de André Luiz e que causou grande celeuma quando da sua publicação, o fenômeno dos quadros espirituais mais uma vez se repetiram, tendo o espírito do Chico viajado em companhia de André Luiz e Emmanuel para as regiões suburbanas do local descrito no livro. O Chico explicou: “Esse acontecimento se deu não por merecimento de minha parte, mas para que, em minha ignorância, eu não entravasse o trabalho de André Luiz por meu intermédio, de vez que eu estava sentindo muita perplexidade no início da psicografia do primeiro livro dele.” Foi quando o Chico, entusiasmado com a sua mediunidade, decidiu estudar o fenômeno da psicografia mais profundamente, achando que poderia prestar uma cooperação valiosa aos estudiosos. Um dia, decidido a pôr logo mãos a obra, resolveu consultar o seu guia.
Chico conta: “Perguntei a Emmanuel o que ele pensava. E ele me respondeu: ‘Se a laranjeira quisesse estudar pormenorizadamente o que se passa com ela, na produção de laranjas, com certeza não produziria fruto algum. Não queremos dizer, com isso, que o estudo para assuntos de classificação em mediunidade deva ser desprezado. Desejamos tão-só afirmar que, assim como as laranjeiras contam com pomicultores e botânicos que as definem, assim também os médiuns contam com autoridades humanas que os analisam pelo tipo de serviço que oferecem. Para nós, o que interessa agora é trabalhar.’”
Chico aceitou o conselho e pouco depois, veria a sua psicografia discutida, esmiuçada num tribunal, fato inédito na justiça do mundo ocidental, no caso de Humberto de Campos, acionado que foi pela Viúva Dona Catarina Vergolino de Campos, que teve recusado os seus argumentos do uso abusivo do nome de Humberto de Campos, em julgamento muito discutido na época.
Só o trabalho de psicografia e das reuniões mediúnicas seria incomensurável, mas somava-se a eles a bondade invulgar que demonstrava com todos os irmãozinhos carentes e sofredores que a ele acorriam aos milhares, como sendo a última tábua salvadora. Com a credibilidade conseguida, através dos fatos e dos atos, Chico tinha uma poder muito grande de aglutinação. De todas as partes do Brasil, surgiam pessoas dispostas a auxiliá-lo nesse trabalho redentor. Mesmo assim, do seu pequeno salário, qualquer centavo que sobrasse era destinado à caridade ou à divulgação de mensagens e o envio de cartas consoladoras. A distribuição era feita, muitas vezes, à noite, mediante a visita do Chico, com um punhado de voluntários, as mais humildes choupanas, onde era dado o passe, a oração comovente e a lição do Evangelho Segundo o Espiritismo, sempre bem-vinda e consoladora. Em todos esses locais era hábito ser servido um cafezinho para os visitantes, já sabedores que o café e o açúcar havia sido, anteriormente, providenciados pelo Chico.
Pedro Leopoldo foi para o Chico o que Nazaré representou para Jesus Cristo. Com a saúde combalida e cercado de problemas familiares, a conselho do seu mentor, Emmanuel, atendeu aos pedidos dos amigos que houvera feito em Uberaba, em especial do Waldo Vieira, com quem vinha psicografando livros em parceria, apesar da distância, para lá mudou-se, e bem no início de 1959, no dia 5 de janeiro, a Comunhão Espírita Cristã realizava a primeira reunião pública, com a presença do Chico.
A adaptação à nova cidade foi rápida. Foi uma dessas mudanças providenciais e extremamente benéficas ao trabalhado agendado espiritualmente. Continuou amando a Pedro Leopoldo, que o viu nascer e amou, também, a Uberaba que tão bem o acolheu.
Por todos os cantos do nosso extenso País, graças ao exemplo de trabalho que o Chico passava, foram criadas Instituições tendo por modelo as existentes no triângulo mineiro.
Os espíritas paranaenses, de Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Cambé e demais cidades, sempre procuraram, ou para consolo íntimo pela palavra e do benefício mediúnico, através da carta do ente querido desencarnado e da mensagem consoladora ou para cultuar aquela figura única do movimento espírita brasileiro, dirigir-se tanto Pedro Leopoldo como a Uberaba.
Temos registradas algumas pequenas histórias.
O Chico foi sempre admirador de músicas, clássicas e populares. Chopin, Beethoven, Noel Rosa, Roberto Carlos foram seus preferidos.
Querendo agradá-lo, dois jovens dirigentes de uma firma do Paraná, entusiasmados, enviaram-lhe de presente um bonito piano. Ao recebê-lo, Chico, muito alegre, logo providenciou uma professora para as primeiras aulas, mas a sua alegria durou pouco. Emanuel, com dialogo amoroso, perguntou-lhe se teria tempo de aprender piano, quando havia tanta gente que o aguardava, necessitando de sua ajuda espiritual. Alem do mais, havia a programação para a feitura de vasta obra a ser psicografada, o que, ao seu ver, era mais importante.
Alertado, chegou à conclusão de que só lhe restava fechar o belo piano. E assim perdeu o Brasil um futuro pianista daqui e do Além...
Doutra feita, junto a enorme multidão que o aguardava, Chico distinguiu, ao meio dela, um jovem tenente com a esposa e o chamou pelo nome, Tenente Ulissea. O interessante é que o mesmo havia estado com o Chico apenas uma vez, 5 anos antes, numa situação semelhante, enfrentando uma fila interminável. O Otávio Melchiades Ulissea é uma figura humana muita conhecida nos meios espíritas de Curitiba, onde realiza um trabalho maravilhoso na parte doutrinária e da educação.
Em 1960, João Guignone, presidente da Federação Espírita do Paraná, após terminada a sessão que acontecia em Uberaba, entrou na fila para cumprimentar e abraçar o Chico. Porém, qual não foi a sua surpresa, ao chegar-se junto dele, este lhe disse:
“Sabe, quem está ao seu lado, bastante emocionada e querendo abraçá-lo? Sua mãe.”
Feitas as despedidas, João Guignone, ao sair de lá, comentou com um amigo que o acompanhava:
“Veja só: o Chico não está regulando muito bem. Minha mãe está viva em Curitiba...”
Ao chegar ao hotel, recebeu um telefonema interurbano, de Curitiba, anunciando a morte de sua mãe, ocorrida poucos minutos antes...
DADOS PESSOAIS:
Nome: Francisco Cândido Xavier
Data do nascimento: 2 de abril de 1910
Local de nascimento: Pedro Leopoldo – Minas Gerais – Brasil
Filiação:
Pai: João Cândido Xavier – operário inculto (desencarnado em 1960)
Mãe: Maria João de Deus – lavadeira (desencarnada em 1915)
Escolaridade: curso primário (1919 a 1923)
Profissões: caixeiro de armazém; funcionário público (aposentado em 1958)
Missão de vida: mediunidade
Palavras de vida: amor, disciplina e caridade.
Local do desencarne e data: Uberaba – Minas Gerais – 30 de junho de 2002
Da Abrade – Associação Brasileira de Divulgadores Espíritas, recebemos o seguinte trabalho:
Voa, Chico
A morte de Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, certamente o maior médium da modernidade, comoveu o Brasil e o Mundo. Poderíamos alinhá-lo como personalidade espiritual ao lado de Irmã Dulce, da Bahia, e Madre Teresa, de Calcutá – Índia.
É natural a emoção e, até mesmo, a comoção das pessoas. Afinal, sua vida e sua obra de esclarecimento, consolo e atendimento aos socialmente carentes e aos frágeis espiritualmente, durou mais de 70 (setenta) anos, numa vida que pode ser enquadrada como de verdadeiro apostolado, ou ministério espiritual.
Mas, e os espíritas? Como devem encarar o desencarne do maior médium do Brasil?
A Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo (ABRADE) entende que com muita naturalidade. Afinal, o próprio Chico por diversas vezes havia declarado (textualmente e nas entrelinhas) que seu tempo vital estava se esgotando. Que sua permanência entre nós se dava pela misericórdia divina, de permitir-lhe que continuasse – na sua verbe – a purgar erros pretéritos, aprendendo sempre.
Chico não tem herdeiros de seu legado. Não tem sucessores, apesar de se ouvir por aí, que fulano ou beltrano, devem continuar sua obra. Recentemente até, uma das revistas brasileiras semanais trouxe entrevista com uma médium que se auto-afirmava como sucessora do espírita mineiro.
Por um lado, Chico é insubstituível. Como pessoa, como Espírito, porque cada um de nós é uma individualidade, um ser único, dotado de faculdades e potencialidades que são conquistas da caminhada. Humildade, afabilidade, doçura, temperança, fidelidade a Jesus e a Kardec, inteligência e perspicácia, podem ser algumas de suas mais evidentes virtudes, exemplo para todos nós.
Noutra acepção, Chico é substituível. O trabalho de intercâmbio “entre dois mundos” prosseguirá, com o concurso de médiuns já conhecidos e reverenciados e outros mais que surgirão. No trabalho diuturno das instituições e grupos espíritas deste imenso Brasil.
Longe do mito, que santifica e imortaliza personalidades carnais, que diviniza os Espíritos, pela necessidade que temos de idolatrar seres que estão bem adiante de nossa condição particular, fiquemos com a imagem doce do homem Chico: de carne e osso, com dores e decepções, mas perseverante; com dúvidas e incertezas, comuns a Espíritos em marcha, mas estudioso; com medos e angústias, pertinentes à condição humana, mas ousado e empreendedor, com idéias pessoais e manias, decorrentes das imperfeições espirituais, mas sábio e humilde, ao reconhecer nas instruções dos Espíritos, a verdade, fugindo do egoísmo e da vaidade, estas chagas que ainda nos aprisionam ao sofrimento.
Tão meigo e tão sereno, que proclamou desejar voltar ao Mundo dos Espíritos num dia de muita alegria para seu povo, preferindo desaparecer (aos olhos da matéria) pela porta dos fundos, enquanto pela porta da frente, entrariam os homens com os louros da vitória esportiva brasileira.
No outro plano, contudo, Jesus e Emmanuel lá estavam, de braços abertos a recebê-lo, na porta principal. O primeiro, radiante, certamente lhe disse: - Vem Chico, filho amado, desempenhas-te com muito valor teu apostolado. E, em seguida, apontando para o discípulo que lá estava, completou: - Há muito ainda o que fazer, meus filhos. Voa, Chico... O tempo não espera...!
***
Estávamos, naquele dia 30 de junho de 2002, na nossa sala de trabalho, as voltas com a expedição de mais uma edição do Luz do Evangelho, boletim que fundamos em 23 de novembro de 1996, quando, pela Internet, fomos surpreendidos pela notícia do desencarne do Chico. Nossa irmã de fé, Vanice, moradora em Bertioga, litoral de São Paulo, pedia-nos que telefonássemos imediatamente ao médium Sérgio Luiz Ferreira Gonçalves, sobrinho do Chico, morador em Pedro Leopoldo, onde participa do Grupo Espírita Seareiros da Esperança. Prontamente ligamos, mas ao invés de o consolarmos, fomos por ele consolado, uma vez que imensa tristeza e saudade havia tomado conta de nosso coração. Ele se preparava para ir a Uberaba, onde passara grande parte do seu tempo, cuidando, também, do amado Chico, agora para o velório e sepultamento.
Alguns projetos de divulgação da Doutrina nos unem em profunda e harmônica amizade. Há quatro meses atrás, o Sérgio nos havia convidado a ir a Uberaba, almoçar com o Chico. Por vários motivos, não pudemos atender ao convite. Agora, o querido Chico, terá que nos aguardar até o final de nossa jornada terrena, a menos tenhamos a sua presença em trabalhos espirituais ou intuitivamente, como Mentor Espiritual, tão logo se recupere da transição, se esta for a vontade do Pai.
As mensagens-semente, criadas em 1972, foram encampadas por esses amigos fraternos e, no começo de março éramos convocados à tarefa de divulgar a receita caseira do xarope de guaco que conhecíamos desde 1988, pelas mensagens enviadas de Minas Gerais pelo Dr. Bezerra de Menezes, Dr. Leocádio José Correia e Guilhermina Silva. Milhares de mensagens-semente foram confeccionadas, trazendo a receita e distribuídas por todos os cantos do país.
Estamos terminando este nosso apanhado com uma mensagem que Meimei dedicou ao Chico Xavier:
HOMEM TERNURA
Encontro-me na condição de uma humilde camponesa buscando descobrir, no imenso jardim de minhas experiências, a forma ideal de traduzir o meu sentimento.
Sentimento de amor e gratidão eternos.
Ao homem ternura,
à flor oculta no jardim
emoldurado de heras verdinhas.
Essa flor, consigo reverenciar com alegria de humilde irmã, ainda envolvida no aprendizado das Leis.
Chico, nosso irmão, nosso pai, nosso mestre.
Seguidor da Verdade.
Vivenciador da mensagem.
Consolador dos aflitos.
Humilde aldeão do bem, que transfere às folhas brancas do papel a imagem do Amor como o lastro de um tesouro oculto
desvendando o sentimento
plasmando a esperança.
Na humildade, ensina com respeito que a dor, na Terra, é conquista do viajor que ainda não cedeu ao seu percalço.
No amor, convida o homem à meditação e a reflexão possíveis para frear os passos e analisar o sucesso da própria vida.
Teus ensinamentos, Irmão, condizem com a certeza da
Verdade Eterna do Senhor.
Teus exemplos são as marcas vivas para a alma redobrar a vigilância e persistir mesmo com dor intensa ou no labor.
Tu és luz, flor que desabrocha nas heras.
Tu és amor, sol que ilumina a primavera do ser que até agora não compreendeu.
O Homem-Amor de Uberaba é jóia rara. Não é fruto da empreitada de uma reencarnação, apenas.
Ele é o amor do Pai
descendo de outros planos
para chamar a todos, que, no engano, não compreendem o sinônimo a exemplificar
a renúncia do homem
o fortalecimento do gesto
a palavra emotiva
a união conclamando as almas queridas
A fim de que fique a mensagem pelos seus gestos.
A meu irmão, devotado amigo, a gratidão.
Que Deus abençoe ao nosso Chico Xavier que, quando aqui na Terra, tanto bem nos proporcionou e tanto consolo nos trouxe.
Aguinaldo
Luz do Evangelho
O Médium Sérgio Luiz Ferreira Gonçalves, sobrinho do Chico, morador em Pedro Leopoldo, onde participa do Grupo Espírita Seareiros da Esperança. Quem souber do seu paradeiro, favor informar, com urgência, já que não possuímos o seu endereço atual.
Luz do Evangelho - respeitosa é a nossa saudade do irmão Chico Xavier que, há 11 anos, nesta mesma data, 30 de junho, retornou à Casa Eterna. Elevemos a Deus uma prece mostrando todo o nosso agradecimento por termos tido, por longo tempo, a sua presença amorável em nossas existências.
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