segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A atitude de uma Juíza frente ao amor de um Pai...

Assistam até o final pois trata-se de uma lição de vida em todos os sentidos!
O amor incondicional de um pai, a criatividade de uma Juíza, a compreensão do sistema financeiro e seus advogados e, acima de tudo, a presença de Deus !
Acesse:

http://daleth.cjf.jus.br/vialegal/materia.asp?CodMateria=1478


E para quem gosta de DIREITO, reflita sobre a diferença entre direito e justiça.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

APENAS TENTE LER

 

TRANFU~1       Imagine que é uma típica tarde de sexta - feira e você está dirigindo em direção à sua casa.Você sintoniza o rádio. O noticiário está falando de coisas de pouca importância.
     Você ouve que numa cidadezinha distante morreram 3 pessoas de uma gripe, até então, totalmente desconhecida. Na segunda-feira, quando acorda, escuta que já não são 3, mas 30.000, as pessoas mortas pela tal gripe, nas colinas remotas da Índia.de Doenças dos EUA .
     Começa o pânico na Europa. As informações dizem que, quando você contrai o vírus, é questão de uma semana de vida. Em seguida, as pessoas têm 4 dias de sintomas horríveis e morrem.
     De repente, vem a notícia esperada: conseguiram decifrar o código de DNA do vírus. É possível fabricar o antídoto! É preciso, para isso, conseguir sangue de alguém que não tenha sido infectado pelo vírus.
     Corre por todo o mundo, a notícia de que as pessoas devem ir aos hospitais fazer análise de seu sangue e doar para a fabricação do antídoto.
     Você vai de voluntário com toda sua família, juntamente com alguns vizinhos, perguntando-se, o que acontecerá. Será este o final do mundo? De repente, o médico sai gritando um nome que leu em seu caderno. O menor dos seus filhos está ao seu lado, se agarra na sua jaqueta, e lhe diz:
Pai, Esse é meu nome?
E antes que você possa raciocinar, estão levando seu filho, e você grita:
"Esperem!"
E eles respondem:
"Tudo está bem! O sangue dele está limpo, e é sangue puro. Achamos que ele tem o sangue que precisamos para o antídoto."
     Depois de 5 longos minutos, saem os médicos chorando e rindo ao mesmo tempo.
     E é a primeira vez que você vê alguém rindo em uma semana.

-"Posso falar-lhes um momento? Não sabíamos que o doador seria uma criança e precisamos que o senhor assine uma autorização para usarmos o sangue de seu filho."
     Quando você está lendo, percebe que não colocaram a quantidade de sangue que vão usar, e pergunta:
"Mas, qual a quantidade de sangue que vão usar?"
     O sorriso do médico desaparece e ele responde:
- "Não pensávamos que fosse uma criança. Não estávamos preparados...Precisamos de todo o sangue de seu filho..."Você não pode acreditar no que ouve e trata de contestar:"Mas...mas..."
     O médico insiste:
-"O senhor não compreende? Estamos falando da cura para o mundo inteiro! Por favor, assine! Nós precisamos de todo o sangue!"
     Você, então, pergunta: -"Mas vocês não podem fazer-lhe uma transfusão?"

E vem a resposta:

"Se tivéssemos sangue puro, poderíamos. Assine! Por favor, assine!” Em silêncio, e sem ao menos poder sentir a caneta na mão, você assina.
Perguntam-lhe: -"Quer ver seu filho agora?"
     Ele caminha na direção da sala de emergência onde se encontra seu filho, que está sentado na cama, e ele diz:

-"Papai!? Mamãe!? O que está acontecendo?"
     O pai segura na mão dele e fala:

-"Filho, sua mãe e eu lhe amamos muito e jamais permitiríamos que lhe acontecesse algo que não fosse necessário, você entende?”

O médico regressa e diz:

-"Sinto muito senhor, precisamos começar, gente do mundo inteiro está morrendo, o senhor pode sair?"
Nisso, seu filho pergunta:

-"Papai? Mamãe? Por que vocês estão me abandonando?"
     E na semana seguinte, quando fazem uma cerimônia para honrar o seu filho, algumas pessoas ficam em casa dormindo, e outras não vêm, porque preferem fazer um passeio ou assistir um jogo de futebol na TV.
     E outras veêm, mas como se realmente não estivessem se importando. Aí você tem vontade de parar e gritar:


- MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SE IMPORTAM COM ISSO?


     Talvez isso é o que DEUS nos quer dizer:


-MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SABEM O QUANTO EU OS AMO?

 
     É curioso como é simples para algumas pessoas debocharem de Deus, e dizer que não entendem como o mundo caminha de mal para pior. É curioso como acreditamos em tudo aquilo que lemos nos jornais, mas questionamos as palavras de Deus. É curioso como todos querem ir para o Céu, mas nada fazem para merecê-lo. É curioso como as pessoas dizem: "Eu creio em Deus!", mas com suas ações, mostram totalmente o contrário.
     É curioso como você consegue enviar centenas de piadas através de um correio eletrônico, mas quando recebe uma mensagem a respeito de Deus, pensas duas vezes antes de compartilhá-la com os outros.
     É curioso como a luxúria, crua, vulgar e obscena, passa livremente através do espaço, mas a discussão pública de DEUS é suprimida nas escolas e locais de trabalho. CURIOSO, NÃO É?
     É curioso como me preocupo com o que as pessoas pensam de mim, mas não me preocupo com aquilo que DEUS possa pensar de mim. Depois de terminar de ler esta mensagem, se realmente sentir em seu coração que deve compartilhá- la, envie aos seus amigos. Talvez eles estejam precisando, exatamente, de ler uma mensagem como esta.
     Pensem nisso...
SOMENTE REPITA ESTA FRASE E VEJA COMO SE MOVE;


"DEUS...
SENHOR, TE AMO E NECESSITO DE TI, ESTÁS EM MEU CORAÇÃO , ABENÇOE MINHA FAMÍLIA, MINHA CASA, MINHAS FINANÇAS E OS MEUS AMIGOS.
EM NOME DE JESUS ,
AMÉM!”

 
Passem esta mensagem a todos…

DEPOIMENTO DE CHICO XAVIER

 

livro de ines de castro-De minha parte, pela primeira vez, enxergava a paisagem de Pedro Leopoldo.

Era bem um vale úmido a vila modesta que pisávamos.
Uma cachoeira de águas claras parecia cantar no terreno recentemente desbravado, e as linhas da via férrea se me figuravam antenas horizontais do progresso que penetrava pelo verde adentro.
O ribeiro separava o povoado em duas regiões distintas. Do lado norte, de que vínhamos, estava a indústria nascente dos tecidos de algodão, e, para cá do ribeiro, no lado sul, o casario escasso parecia um conjunto de grandes pombais caiados de branco.
A oeste, o sol entrava no poente.
Entrei, com Benfeitores Amigos, numa rua que se abria, como até hoje, à frente da igreja, singela mas já construída em louvor da Mãe de Jesus.
Estacamos à porta de entrada da casa que seria o meu lar. Aguardamos alguns minutos de expectação, quando jovem senhora, em companhia de outras, se destacou para entrar na residência humilde.
Era morena, de baixa estatura, vestindo roupa simples e de sorriso amigo, evidenciando resignação e simplicidade. Os cabelos trançados se lhe enrodilhavam de modo gracioso na cabeça. Despediu-se das companheiras que seguiram à frente e passou por nós sem ver-nos.
Um dos Benfeitores explicou:
— Esta é a nossa irmã tutelada de João de Deus. Em várias existências, brilhou na cultura do mundo e, por várias vezes,
se consagrou à religião em casas de fé.
No entanto, em fins do século passado, pediu a maternidade por tarefa primordial, rogando ambiente de extrema carência material, para burilar-se na própria alma.
Tem agora a idade de vinte e seis anos na experiência física, um marido operário, junto de quem é humilde tecelona numa fábrica de tecidos, e já foi mãe de oito filhos, tendo perdido uma filhinha desencarnada em idade tenra e mantendo ainda sete que estão em crescimento.
Chico continuou:
— Uma simpatia profunda me ligou imediatamente àquela mulher humilde e tranqüila.
Parecia-me rever em roupagem diferente uma irmã querida de quem me afastara sem precisar por quanto tempo. Incapaz de explicar a emoção que me dominava, caí em pranto em que a dor se misturava com a alegria, pois reencontrava uma criatura afetuosa e amiga.
Lembro-me de que não me pude conter e caminhei para ela, envolvendo-a num grande abraço. A senhora sentiu profunda comoção e começou também a chorar, ignorando como explicar a si própria o motivo de tantas lágrimas.
Decorridos instantes, entrou o marido, um homem claro, magro e alto, usando colete antigo sob o paletó comum e, após retirar um boné que trazia na cabeça pintalgada de algodão, perguntou:
— Maria, o que houve, porque chora?
— João – respondeu ela – eu mesma não sei. Estou assim como quem se recorda de alguém que a gente ama e que a morte não mais nos deixa ver...
— Você andou lendo algum romance, falou aquele que iria ser meu pai.
— Não, nada li... É apenas um estado estranho em que entrei...
O dono da casa buscou o interior da moradia, de onde vinham vozes e gritos de crianças, e Maria de João de Deus sentou-se e orou, ali mesmo, na sala estreita, pedindo a Jesus a paz de quem ali estivesse, na condição de alma em saudade e sofrimento.
Penetrei nos recantos da casa, na qual deveria em breve habitar.
A pobreza e a simplicidade de tudo faziam-me chorar.
Retornamos à Vida Espiritual e, pouco tempo mais tarde, voltei para que me ligasse a Maria de João de Deus em definitivo.
Foi em 1910, quando tive a obrigação de obedecer a severas disciplinas, para que tudo ocorresse segundo a Vida Maior e não conforme os meus ideais, egoísticos talvez, de felicidade e de amor.

INES DE CASTRO

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(Do livro "Mensagens de Inês de Castro", capitulo: Isabel de Aragão, Chico Xavier e os idos de 1910, psicografia de Francisco Candido Xavier e organização de Caio Ramacciotti)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

BRASIL: O FUTURO SÓ A NÓS PERTENCE?

BrasilAo divisarmos, em horizonte próximo, o alvorecer do terceiro milênio temos consciência de que estamos nos despedindo da noite escura do religiosismo cego e dogmático. De fato, ansiamos por contemplar, sob a luz de um sol amoroso e racional, o céu azul do bom senso livre das obscuras nuvens do fanatismo.

Enfim se avizinha o milênio no qual não mais erigiremos totens aos deuses ou espíritos mas sentiremos o “Deus em Nós” como disse o grande mestre Jesus. A grande procura da Verdade Externa deverá ser substituída pela percepção da Luz que pulsa no inconsciente puro de todos nós.
A visão estreita do criacionismo cederá à compreensão do evolucionismo espiritualista ou neo-evolucionismo.
O destino e a responsabilidade dos seres deixará de ser atribuída a Deus para ser assumida pelos próprios indivíduos. A concepção medieval do religiosismo institucionalizado, que grassa qual erva daninha nos canteiros da nossa morada planetária, cederá lugar a religiosidade sem cultos externos, mas expressa no amor universal.
Na história do nosso planeta, muitos emissários do alto renasceram em períodos críticos, ou momentos especialmente favoráveis, com o fito de impulsionar a evolução do nosso orbe. Comunidades inteiras também foram deslocadas para o nosso globo vindas de outros astros e até de outras constelações, procurando acelerar o processo evolutivo terráqueo. Vieram conviver conosco, contribuindo, para que pudéssemos galgar novos degraus na escada do progresso. Anjos espirituais, ou simplesmente amigos mais sábios e bondosos, tais como Emmanuel, assim se referem à civilização egípcia primitiva e a judaica bem como aos arianos e hindus de épocas remotas.
Os povos citados apesar de estarem aqui renascendo como degredados planetários, ou “expulsos de um paraíso”, cumpriram em nosso meio aspecto missionário qual seja o de sacudir os terráqueos da sonolenta caminhada na estrada do progresso.
Sob a orientação sábia e amorosa do Cristo, entidade responsável pelo nosso planeta, continuaram a aportar na Terra, periodicamente ao longo da história, grupos de espíritos que se localizaram em determinadas regiões (ou países), formando bases sólidas em terrenos propícios para edificar a construção de sociedades mais justas e sábias no contexto de nossa humanidade terrestre.
O projeto “celestial” do crescimento rumo a sabedoria e a felicidade é amplo, visa atingir todas as criaturas. Não há “povo eleito” (ou nação privilegiada), todos que assim se consideraram ruíram fragorosa e vergonhosamente. O grande mestre, quando aqui esteve vestindo a roupa física do filho de José e Maria já nos dizia: “Nenhuma das ovelhas se perderá”.
Cidades populosas do globo receberam, então, pelas vias da reencarnação, inúmeros homens cultos e generosos. Filósofos, artistas e outros iluminados procuraram despertar a sensibilidade humana em todos os recantos de nossa morada terrestre.
Brilhantes mestres do cérebro e do coração criaram assim, diversas escolas na Grécia antiga assumindo o leme intelectual do barco terreno. A Verdade Universal, que não tem conotação religiosa sectária, foi pregada às multidões. A partir das terras helênicas foi novamente despertada a cultura, a democracia e os diversos valores da vida harmoniosa e fraterna foram cantados em prosa e verso. A Grécia antiga era, na época, a esperança de renovação da consciência planetária. Inúmeras verdades foram semeadas por Sócrates e outros plantadores do verbo divino do amor e da sabedoria.
No entanto, faltaram braços para as colheita sucessivas e os frutos luminosos acabaram por se perder.
Séculos mais tarde...
A família romana ergue-se cheia de tradições belas, como o respeito a figura da mulher e a compreensão dos deveres do homem. Aprimoram-se os vínculos familiares e os conceitos de virtude em relação à própria Grécia.
Institui-se a liberdade religiosa sendo o Panteão o exemplo clássico da tolerância; no seu templo chegam a existir estátuas de trinta mil deuses diferentes.
Patrícios e plebeus depois de agitadas desavenças conseguem equilibrar-se no respeito mútuo em leis que expressavam avanço na área dos direitos humanos. A Lei Canuléia passa a permitir casamentos entre patrícios e plebeus. A harmonia se desenvolve chegando até a Lei Ogúlnia que possibilitaria aos plebeus, também, exercerem funções sacerdotais.
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As falanges de luz, em todas as épocas da história, exerceram intenso trabalho junto a comunidades e povos visando implantar, em inúmeros projetos, núcleos de paz, harmonia, justiça e sabedoria.
Voltemos os olhos para o Egito atual. Há neste respeitável país muito pouco do brilho proveniente da luz intelectual e moral do seu passado que assombrou a humanidade.
A saudosa Grécia de Péricles, que teve em Sócrates seu expoente maior, hoje se nivela a inúmeros países do nosso globo terrestre.
Nossa querida Roma de tempos remotos, também, desviou-se do planejamento elevado que os espíritos de luz lhe oportunizaram. Da administração enérgica, plena de sabedoria e justiça, a antiga água cristalina esvaiu-se na sede do poder e poluiu-se na corrupção mais vil. O Panteão democrático cedeu lugar a Inquisição de triste memória.
“Brasil, coração do mundo e pátria do evangelho”, mais uma das tentativas em se estabelecer um núcleo de fraternidade, tolerância, amor e sabedoria. Diz o adágio popular: “O destino só a Deus pertence”. Pobre ilusão! Se o destino só a Deus pertencesse, com certeza não haveria estupros, torturas, crimes hediondos ou suicídios.
É preciso que acordemos do sono medieval no qual ainda vemos Deus como um ser emocional passível de ser agradado ou desagradado por atos humanos. Deus é imutável!. A Força Universal ou o Amor Onipresente não se entristece nem se alegra, não pune nem premia. Seus atributos de onipresença e imutabilidade não interferem nos atos humanos.
O destino só a nós pertence. Faremos do Brasil, aquilo que nosso livre arbítrio quiser. Já se faz hora de não transferirmos para Deus nem para os espíritos o destino nem do país nem de nós mesmos individualmente.
Naturalmente, as emanações de luz sobre todos nós são contínuas. São inúmeros os mensageiros do amor e da sabedoria que renascem em nossas terras propagando a paz e estimulando o exercício saudável da razão.
Tomemos cuidado para não infantilizarmos conceitos maiores nos acreditando melhores do que nossos vizinhos de fronteira ou de outros continentes. Qualquer olhadela mais lúcida e atenta aos jornais demonstra que por aqui não são raros desvios graves em todos os sentidos do bom senso e da ética universal.
Projetos são projetos não são ainda fatos.
Abandonemos qualquer idéia que nos recorde, mesmo que de longe, a concepção absurda de povo eleito ou terra santa.
Na matemática do destino é preciso somar trabalho e bom senso sem subtrair as percepções da realidade, evitando divisões desnecessárias para multiplicar os resultados na tabuada do amor.
Dr. Ricardo Di Bernardi
Presidente da AME SC


http://www.emmanuel.org.br/

APRENDAMOS A AGRADECER
“Em tudo daí graças.” – Paulo.
(I TESSALONICENSES, 5:18.)
Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede cada dia:
A largueza da vida;
o ar abundante;
a graça da locomoção;
a faculdade do raciocínio;
a fulguração da idéia;
a alegria de ver;
o prazer de ouvir;
o tesouro da palavra;
o privilégio do trabalho;
o dom de aprender;
a mesa que nos serve;
o pão que nos alimenta;
o pano que nos veste;
as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho;
os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento;
a conversação do amigo;
o aconchego do lar;
o doce dever da família;
o contentamento de construir para o futuro;
a renovação das próprias forças . . .
Muita gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte mundana”, a fim de exprimir gratidão ao Céu.
O Cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência Divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas experiências.
Nada existe insignificante na estrada que percorremos.
Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida.
Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante do bem, aprendamos a agradecer.

Emmanuel/Chico Xavier

Livro “Fonte Viva” – 1956
Questão 155, páginas 349 e 350 .
Federação Espírita Brasileira

Luz do Evangelho

Emmanuel
 
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

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Encontro com Ser Desperto

 
Encontro com Ser Desperto

Foi publicada no ano 2.000 uma entrevista com o “Seu Manuelzinho” (MANOEL FEREIRA DE ALMEIDA) que, segundo o professor Waldo Vieira, era um ser Desperto, isto é, uma personalidade que na escala evolutiva é aquela que não sofre mais assédio ou interferências extrafísicas doentias. Essa condição da desperticidade, foi a temática desse encontro realizado pelo conscienciólogo Jarbas Paranhos.
Passados mais de 10 anos dessa entrevista, o também conscienciólogo Alexandre Pereira fez uma nova entrevista para o site Consciência Lúcida com Jarbas Paranhos, atual voluntário da ASSIPI, sobre seus contatos com Manuelzinho. Na primeira parte dessa matéria está a conversa com Jarbas, realizada no final de 2011, e a segunda parte contém a entrevista original e completa - contendo trechos inéditos ainda não publicados até o momento. Manuelzinho desencarnou em 03 de Janeiro de 2006 com 92 anos.

Consciência Lúcida: Como surgiu a idéia de entrevistar o Seu Manuelzinho?
Jarbas Paranhos: Eu havia comentado com o Professor Waldo Vieira que queria realizar uma entrevista com o Manuelzinho desde que soube que ele era um Desperto. Como o Manuelzinho era um pouco reservado, achei que poderia conseguir mais informações por ser da mesma cidade que ele (Monte Carmelo) e já conhecê-lo desde criança. O Professor Waldo concordou e deu a dica: “Com o Manuelzinho é tudo na base da energia. Chegue firme com suas energias para que ele tenha confiança em você”. Então preparei um roteiro de perguntas básicas que pudessem caracterizar um Ser Desperto, mas sem ficar restrito a este roteiro, deixando que falasse à vontade...

Consciência Lúcida: Qual foi a sua primeira impressão ao encontrar com o “Seu Manuelzinho”?
Jarbas Paranhos: Não criei muitas expectativas quanto a esta entrevista por já conhecê-lo desde criança. Minha Mãe sempre me levava para “tomar passe” com ele no  Centro Espírita Luz e Caridade. Mas a impressão que mais guardo do Manuelzinho era de um homem muito forte, fisicamente forte, provavelmente devido ao trabalho duro nas ferrovias, e sempre muito sorridente. Quando ele sorria seus olhos pareciam de um oriental. Tinha grande força presencial e transmitia muita segurança nos trabalhos parapsíquicos do Centro, parecendo muito atento e concentrado em tudo. Lembro que, durante minha adolescência, passei alguns episódios graves de assédio, então minha mãe me levava na casa do Manuelzinho e ele ficava algum tempo me olhando calmamente, dava um pequeno sorriso, e dizia: “Agora você vai para casa, toma um banho bem demorado e dorme. Amanhã você vai estar melhor”, e assim acontecia.

Consciência Lúcida: Ele citou, durante a entrevista, que envolta da casa havia um campo energético que não permitia a entrada de assediadores. O que foi possível perceber sobre essa questão?
Jarbas Paranhos: Fiquei muito surpreendido pela energia acolhedora e fraterna que senti ao entrar em sua casa. Percebi que tinha muito amparo naquele momento e que tudo correria bem. Sentamos na varanda de sua casa, embaixo de uma árvore, e pedi permissão para gravar a entrevista. Ele concordou e fiz a primeira pergunta. Fiquei surpreso com a desenvoltura com que discorria sobre os assuntos, pois até então o considerava reservado e de poucas palavras. Ele ficou muito satisfeito de saber que a entrevista seria “pro pessoal do Waldo”...

Consciência Lúcida: O que você achou das suas energias e das energias dentro do ambiente?
Jarbas Paranhos: As energias eram ótimas. Fiquei muito tranquilo e parecia que apenas “batia um papo” com um conhecido de milênios. Não houve nenhuma restrição de assuntos ou constrangimentos por parte dele.

Consciência Lúcida: Quais as lacunas do Manuelzinho que mais chamaram a atenção?
Jarbas Paranhos: Em minha opinião, as principais são devido ao baixo nível intelectual decorrente da falta de uma escolaridade formal, que ele procurou corrigir com autodidatismo limitado pelo enfoque religioso. Outra coisa que percebi é seu uso basicamente intuitivo do Parapsiquismo, ainda não conseguindo ter uma visão técnica, mais anímica, sobre seu uso, parecendo atuar principalmente como médium. É incrível que alguém com sua energia, equilíbrio emocional e uma vida dedicada a assistencialidade, boa parte dela parapsíquica, não demostre uma maior vivência multidimensional, principalmente no que se refere à Projeção Lucida. Não acho que ele tenha “escondido o leite”, como se diz em Minas, mas a meu ver parecia desconhecer que possuía esta capacidade. Mas isto não passa de especulação de minha parte, pois é difícil avaliar estas características, principalmente no nível de manifestação de um Desperto.

Consciência Lúcida: Falando em Espiritismo, o que você percebeu da relação que ele ainda tinha com a religião?
Jarbas Paranhos: O Manuelzinho era um religioso espírita, mas com uma visão mais assistencial do que preocupado com as ortodoxias da doutrina. A meu ver o Espiritismo foi para ele um veículo de expressão de uma benevolência inata, dentro do contingenciamento que dispunha. Não podemos negar que, de certa forma, isso foi muito inteligente de sua parte.

Consciência Lúcida: Ele sabia algo sobre suas vidas passadas?
Jarbas Paranhos: Na entrevista ele disse que teve informações, através da psicografia recebida por sua esposa, que teve uma vida como escravo. Mas ele mesmo não se refere sobre retrocognições ostensivas, mas apenas uma percepção, algo intuitivo, de uma vida onde havia atuado de forma anticosmoética no campo intelectual e devido a isso ter tantas dificuldades atualmente.

Consciência Lúcida: Vocês conversaram a respeito da afetividade ou da sexualidade, que estão entre as maiores dificuldades e brechas para os assédios em geral?
Jarbas Paranhos: Não especificamente sobre isso. Mas pelo que o conheço, é fácil incluir a correta vivência destes temas dentro do que ele chama de virtude ou moral que, segundo ele, são os principais fatores de auto e heterodesassédio que possuímos.

Consciência Lúcida: Como entrevistador, você se sentiu em algum momento irritado ou desconfortável ao interagir com ele? Aconteceu alguma assistência durante esse período?
Jarbas Paranhos: Muito pelo contrário, minha tranqüilidade e o holopensene do local permaneceram imperturbáveis durante toda a entrevista. Realmente não queria que acabasse, pois geralmente sou muito ansioso e vivenciar aquela tranquilidade era muito agradável.

Consciência Lúcida: Havia mais pessoas presentes durante a entrevista? O que mais chamou a atenção dos demais?
Jarbas Paranhos: Não. Apenas nós dois, intrafisicamente. Penso que a platéia extrafísica tenha ficado satisfeita com o resultado.

Consciência Lúcida: Em sua opinião, quais eram os trafores mais ostensivos de sua desperticidade?
Jarbas Paranhos: Equilíbrio íntimo, muita energia e uma predisposição assistencial diuturna.

Consciência Lúcida: De que forma você definiria sua entrevista com o Manuelzinho? O que foi marcante?
Jarbas Paranhos: Ainda me lembro do Manuelzinho na minha infância e adolescência indo de bicicleta ao Centro “dar passe” e participar de seções de desobsessão, na cadeia municipal, nos hospitais, orfanatos e asilos de Monte Carmelo fazendo assistência e, mesmo assim, nunca soube avaliar o grau de evolução daquele senhor sorridente. Penso que muito poucos de seus contemporâneos souberam. Minha principal intenção ao realizar esta entrevista foi corrigir esta falta de sensibilidade conscienciométrica de minha parte, provavelmente originada de um apriorismo tacanho em relação à diversidade de expressões que a evolução consciencial pode assumir. Temos no Serenão Reurbanizador o exemplo máximo desta relatividade da forma no contexto evolutivo. Outra intenção era introduzir esta consciência dentro do holopensene da Conscienciologia, com todo exemplarismo pesquisístico que as vivências de um ser desperto pode gerar para nós e para o Manuelzinho. Quantos questionamentos e debates foram gerados desta pequena entrevista no Tertuliarium e fora dele? Penso que o saldo foi muito positivo para ambas as partes.
“Agora, dia 3 de janeiro completam-se seis anos da dessoma do Manuelzinho e ele deve estar em um curso intermissivo de alto nível. Deixo aqui nossos sinceros agradecimentos por ter compartilhado conosco um pouco de suas vivências.”
Entrevista com Sr. Manoel Ferreira de Almeida
“SEU MANUELZINHO”

Jarbas: Fale-nos um pouco sobre sua vida. Onde nasceu, família e educação? Como, quando e por que se interessou pelos estudos espiritualistas?
Manuel: Tenho 86 anos, nasci em 1913 em João Pinheiro, Minas gerais. Eu não conheci meus pais. Frequentei a escola somente dois anos e logo comecei a trabalhar em uma olaria. Depois fui trabalhar como pedreiro em uma companhia de Patrocínio (Cidade de Minas Gerais) na construção de uma escola em 1929. Depois fui trabalhar na construção de uma usina em Araxá (Cidade de Minas Gerais) em 1930. Depois disso fiquei por aí trabalhando em olarias e construções. Em 1936 passei a trabalhar na construção de estradas de ferro, vindo a trabalhar e morar aqui em Monte Carmelo em 1943/1944. Neste intervalo conheci a filha de um ferroviário e me casei em 1947. Em 1948 tive uma filha. Nesta época não existia Espiritismo aqui não. Tinha apenas o Centro do “Seu” Jorge Fernando, mas que estava fechado. Era muito difícil, pois nesta época era o Catolicismo que mandava. Nesta ocasião minha filha ficou doente e os médicos não conseguiam curá-la. Até que alguém me disse para levá-la em um “curador” que vivia na “beira” do rio Paranaíba que ele iria curá-la. Eu fui lá e era um trabalho de umbanda. Eu não conhecia estes trabalhos e tinha medo de espiritismo, porque só ouvia falar coisa ruim do espiritismo! O Catolicismo punha medo no povo dizendo que era coisa do demônio! Os padres escondiam a verdade! Eu fui lá e vi pela primeira vez uma comunicação mediúnica na qual a médium me passou um preceito que não consegui cumprir. Mas achei aquilo importante, um sujeito analfabeto fazendo discurso igual a um padre, que é uma pessoa culta, mas que vive obrigado a esconder a verdade. O Catolicismo foi um fracasso porque não deixou o povo progredir colocando medo do inferno e da morte. Era proibido estudar a Bíblia, só os padres podiam. Até que Lutero pois a Bíblia nas mãos do povo com o protestantismo. Pois o grande mal da humanidade é a ignorância, a falta do saber. O saber e a virtude são como as asas de um pássaro, são necessárias as duas para que o espírito alce vôo às alturas. O homem que tem os dois é um espírito evoluído. É o que acontece com o Waldo.
Bom, mas nesta ocasião fiquei conhecendo que existiam espíritos que se comunicavam. Fui para Goiandira (Cidade de Goiás) e lá passei a frequentar o Kardecismo que tinha ouvido os outros falarem, principalmente “Seu” Jorge Candinho e através dele fiquei conhecendo a Doutrina Espírita. Ele me deu o “Evangelho segundo o Espiritismo” de Kardec. Voltei para Monte Carmelo e havia um “trabalho” na pensão do Remi em que morava um Senhor que fazia o “trabalho” na casa. Nesta ocasião havia estado aqui a D. Maria, uma médium famosa de vibração alta, mas que depois fracassou, pois o dinheiro é a tentação! Veja, o dinheiro é neutro, depende do que você faz com ele. Ele pode ajudar muito, mas também pode atrapalhar muito. Então esta mulher começou a trabalhar aí e só vendo que beleza! Mas depois passou a se interessar só por dinheiro e a fazer remédios para os outros e a cobrar. Fracassou! Nesta ocasião trabalhava com “Seu” Aparecido e fiquei conhecendo mais o espiritismo e fui trabalhando. Fui para Patrocínio (Cidade de Minas Gerais) e iniciei no trabalho espírita. Recebi então a comunicação dos meus pais, que não conheci, e que já haviam morrido. Isto me prendeu mais ao Espiritismo. Desde 1947 venho trabalhando no Espiritismo e estudando com dificuldade, pois não tive “principio”. Para você desenvolver o saber é preciso ter um alicerce, frequentar colégios e aprender as bases da ciência materialista e eu não tinha isso, então era difícil. Eu aprendi a ler com o evangelho. Tinha muita facilidade para aprender, mas não pude frequentar a escola. Aprendi a ler e “fazer contas” sozinho, mas não pude continuar a estudar. Talvez porque eu precisasse desenvolver outras coisas, né?
Em 1948 veio para Monte Carmelo o Joaquim Veloso e começamos o trabalho no Centro dele. Eu Passei a frequentar lá à noite, pois trabalhava 12 horas por dia na ferrovia e não tinha tempo para nada, só à noite. Mas minha mulher à noite ficava cega, então tive que realizar os trabalhos em minha casa mesmo. Então começou a juntar gente demais e arranjei um barracão perto do colégio em um beco escuro. Depois conseguimos comprar um lote e lá construímos o nosso centro e lá estamos trabalhando até hoje. Nossa vida é uma viagem, o negócio é aproveitar bem esta viagem. E a mola real da vida e do progresso do espírito é a caridade. E a caridade não é só dar dinheiro, eu nunca tive dinheiro! A caridade de mil maneiras se pratica. Às vezes com pequenas coisas como conversar com um velho analfabeto como eu (Risos). Eles falam que o velho tem a experiência e o novo tem a força, se ligássemos as duas faríamos muitas coisas. Se o velho pudesse e o novo soubesse... Pois a pessoa até os 40 anos é dominada pela força do corpo, a força material, fica vaidoso e só quer satisfazer as necessidades do corpo. A partir do 40 anos ele começa a pensar, ponderar, equilibrar as forças e a dominar o corpo. O corpo é o tirano do espírito quando se é jovem. Mas chega nesta época o corpo começa a declinar e o espírito passa a dominar. É difícil o moço que firma! Eu mesmo fui católico comedor de hóstia, mas eu ia mais à igreja para arrumar namorada do que rezar (Risos)! Nesta época eu tinha medo do espiritismo, não passava nem na porta de centro espírita. Isto é ignorância! O Espiritismo foi uma luz neste mundo. As três melhores coisas que tive foi o espiritismo, meu emprego e meu casamento. Do emprego me aposentei há 27 anos, minha mulher morreu há 10 anos, então só ficou o espiritismo.
E veja você à juventude. Os jovens se viciam para ter companheiros, mas se ele se livra do vício fica sozinho. Toda pessoa sem vícios aprende a viver sozinho. Veja os grandes pensadores, os grandes sábios viveram sozinhos. E não se incomodem muito com o dinheiro não, se apegando demais a ele. Por que você vai viver de qualquer maneira, sempre há de arranjar o que comer. As coisas mais preciosas são aquelas que levamos conosco, dentro de nós, que é o saber! Agora o dinheiro é ruim é no bolso dos outros (Risos)! Porque o dinheiro é neutro, depende do que você faz com ele. Sem ele não se desenvolve nada!

Jarbas: O Senhor acha importante o desenvolvimento da mediunidade (Parapsiquismo) para o melhor cumprimento da nossa missão de vida (Proéxis)?
Manuel: É porque nós somos um instrumento de Deus. Todos nós somos. E Deus se manifesta na terra através da mediunidade desde os primitivos tempos. Jesus era um grande médium. Todos os profetas eram médiuns. Se você não desenvolve a mediunidade fica igual a uma máquina dura que quando puxa ela se arrasta. Se você a desenvolve, você puxa e ela responde com rapidez. Ela deve ser desenvolvida, mas não a força. No desenvolvimento da mediunidade deve haver uma tendência para o bem. É preciso desenvolver primeiro a intenção para o bem, devagar. A evolução não dá salto. Você vai tendo uma experiência aqui, outra ali, aproveitando para aprender sorrindo para uma pessoa e fazendo caridade. O sorriso é uma caridade para uma pessoa triste, pois transmite boas energias para esta pessoa. Isto é mediunidade! Hoje o mundo desenvolveu muito, verdade que mais no lado tecnológico, o sentimento está fraco, mas mesmo assim está havendo progresso. É vantagem desenvolver a mediunidade principalmente se você tem um sentimento de amor pelos outros. Aí você pode fazer muita coisa com a mediunidade. Olha o Chico Xavier, sujeito inculto, tem somente o curso primário, mas foi o instrumento de uma coisa extraordinária. Deve ter feito mais pela Terra que o próprio Kardec.

Jarbas: Quais os tipos de mediunidade o Senhor já desenvolveu? Como se deu este desenvolvimento?
Manuel: Minha mediunidade é somente inspiração. Eles me ajudam. Eu fui tolhido na minha vida com a pobreza. Eu criei oito filhos. Eu tinha vontade que eles estudassem. Então tudo que eu mais preocupava em fazer no mundo era para que eles estudassem. Então tudo foi difícil, pois tudo depende de dinheiro. Hoje minha filha é minha “escora” (apoio) no centro. Nós demos o exemplo, seguiu quem quis. Eu dei meu exemplo e ensinei que o importante era o estudo, trabalho e oração. Minha filha é que é clarividente.

Jarbas: O Senhor acha importante o desenvolvimento do Desdobramento (projeção lúcida) para nossa evolução pessoal? O Senhor produz desdobramentos pela própria vontade?
Manuel: Não tenho desdobramento não. Esta é uma mediunidade mais rara e perigosa. De vez em quando aparece um para mim com isso. Eu digo para estudar e se preparar. Um dia desses apareceu um rapaz que tinha usado drogas e tinha se desdobrado. Ele dormiu por três dias. Era a mãe dele de outra vida que queria levá-lo de toda maneira. Ela achava que ele era dela. Falei para ele largar as drogas senão ele ia e não voltava mais.

Jarbas: O Senhor acha que a projeção lúcida, como ferramenta de assistência as pessoas, perigosa?
Manuel: A mediunidade é igual a uma faca de dois cortes, se preparada ela corta bem, se não ela corta sua mão. O desdobramento é muito bom porque - já pensou? - sair do corpo, ir a uma colônia espiritual (Comunex) e trazer uma informação nova de lá? Porque eu conheço estas colônias espirituais somente através de livros. Imagina se eu pudesse ir lá? Toda mediunidade é muito boa se você se preparar. Você vê quantos médiuns estão ai roubando, enganando e fazendo todo tipo de absurdo! Outros matando pessoas à toa! Tudo isso é mediunidade deseducada. Eu em uma vida passada fui escravo e me identifiquei com um espírito que foi escravo e que trabalha comigo. É um preto velho.

Jarbas: Como o Senhor identificou esta vida? O Senhor lembrou?
Manuel: Não. Foi minha mulher, que era médium, que recebeu a comunicação. Então eu tenho todo o jeito de escravo. Eu nunca sonhei com coisa elevada. Eu só me vejo em sonho realizando trabalho escravo, serviços grosseiros, só isso. Então eu me identifiquei com esse espírito de preto velho que chamo de Pai Tomé. Sou inspirado por ele. Sou médium de incorporação, mas sou muito consciente e tenho medo de faltar com a verdade, então não trabalho como médium. Porque a inspiração é assim: o espírito lembra você daquilo que você sabe! Eu já fui orador, mas agora não falo mais. Antes eu falava inspirado pelos espíritos. Mas este espírito Pai Tomé foi depois, porque fui obrigado. Meu filho foi trabalhar em São Paulo e ficou obsidiado lá. Veio para cá e eu o levei para tratar em Uberaba e ele piorou. Então o trouxe para cá e um espírito comunicou que ele só melhoraria na Umbanda, então eu o levei. Lá então os espíritos falaram que meu lugar era ali e que estava no caminho errado. Mas coisa melhor que a Ciência não tem! Umbanda é mais grosseira, quase sempre com pessoas analfabetas, deseducadas. São médiuns, fazem muitos trabalhos importantes, mas não se incomodam em se corrigir, cultivam a embriaguez e certas libertinagens. Coisa de quem não estuda. Então quando meu filho melhorou, eu não quis voltar mais lá. Foi muito bom, são pessoas de boa vontade, mas sem cultura. Começam lá e acabam indo para outras religiões, não se firmam em nada, pois são vazios de conhecimento. A pessoa se alicerça é nos estudos! O Espiritismo é um passo avançado, é uma religião dada pelos espíritos e nós somos espíritos. Esta carcaça é passageira, o que importa é o espírito. O estudo é coisa de Deus! Veja o Cientista em seu laboratório pesquisando um novo remédio que ajudará milhões. Há obra mais bonita? Ele é um médium, pois deve ter muitos espíritos o inspirando e o ajudando.

Jarbas: O Senhor percebe que está sendo assediado por consciências extrafísicas? Como se dá esta percepção?
Manuel: Percebo. Pelo ambiente do local, pelo fluido que emana da pessoa, pelo tipo do seu corpo, pelo jeito da pessoa olhar. Tudo isso da para perceber se aquela pessoa ou aquele local está obsidiado. Porque você se afiniza com as pessoas ou espíritos pelo sentimento. Se seu sentimento é grosseiro você vai atrair sentimentos grosseiros. Não há céu ou inferno não. O inferno ou o céu está dentro de nos mesmos. É nossa consciência. Falam que agora é a época, que na verdade já começou a algum tempo, em que vão separar os lobos das ovelhas. Vão separar porque não é possível, a Terra virou um inferno, não há sossego em lugar nenhum. As pessoas estão desencarnando e não voltam para Terra mais. Você vai ver a transformação da Terra. Porque a transformação da Terra é a transformação dos homens. A Terra é a mesma, o problema é a vibração dos pensamentos dos homens. Porque o pensamento é a maior força que tem na Terra. Então na medida em que forem separando vai ocorrendo à transformação. Você veja, o povo está melhorando, no meio de tanta maldade há muita coisa boa na Terra. Estão começando a dar mais valor à criança. Porque a criança é o futuro. Você que é jovem pode fazer muito pela Humanidade pelo seu próprio exemplo de viver. O Mal não é o jardim, o mal é o jardineiro. Às vezes eles baseiam o espiritismo pelos atos errados de algumas pessoas. Nós somos fracos. Nós erramos mesmo. Não é porque alguns espíritas erram que o Espiritismo é ruim. Você veja, este trabalho que o Waldo Faz já é mais elevado, não é para mim que sou praticamente analfabeto, meu trabalho é mais grosseiro. Eu até li aquele livro dele que me emprestaram.

Jarbas: O livro “Projeções da Consciência”?
Manuel: É. Este. Achei impressionante quando ele fala que saia do corpo e pegava o menino dele e ia voar pela praia, por cima do mar! É o sujeito ir e trazer o recado que é difícil. Porque a gente sonha toda noite que está com os espíritos, mas não lembra nem da metade. É raro uma pessoa contar um sonho inteiro. Isto faz parte da evolução do espírito.

Jarbas: Como o Senhor se defende destes obsessores (Assediadores)?
Manuel: O obsessor você se defende dele com sua própria moral. Porque é como as trevas. As trevas não aguentam a luz. Então você se defende não é só com argumentos, mas com amor também. Tem doutrinador espírita que “peleja” para desobsidiar e às vezes com poucas palavras a gente consegue. Porque agente vê nele um irmão, um espírito doente que você deve tratar como o próprio filho. Eu trabalho assim. Conheço doutrinadores muito inteligentes que não conseguem muita coisa, pois falta a ele amor. Tinha um rapaz obsidiado que vinha aqui em casa e os guias (Amparadores) não deixavam os obsessores entrar e eles ficavam atrás do muro gritando com ele. Ele queria discutir com os espíritos! Eu falava: Não senhor, aqui não! Vamos fazer leituras e nos concentrar aqui.

Jarbas: Qual foi a última vez que o senhor percebeu que estava sendo obsidiado? Qual atitude tomou?
Manuel: Não! Nunca tive isso não! Porque toda hora que você fica com raiva de alguém, com vontade de fazer o mal para alguém você está obsidiado. A pessoa vai discutir com você, você não firma nele não porque a palavra tem um magnetismo terrível! Se ele esta discutindo então você pensa alto, elevado, o deixa falar primeiro aí você fala com acerto. Agora se você responde no mesmo nível, com raiva, você já esta obsidiado, dominado!

Jarbas: O Senhor consegue ativar suas energias pela própria vontade, quando e onde quiser, visando o desassédio próprio e de outras pessoas? O senhor utiliza algum método?
Manuel: É. Às vezes até tem esta energia, mas eu sou muito incapaz para isso. Eu uso é um pouquinho que sei com o nome de Jesus. É o pensamento que é a maior força que tem na Terra. O pensamento no bem. Com o pensamento no bem espírito nenhum dá conta de chegar. Agora... enquanto estou aqui falando com você, existe um círculo magnético em volta da casa. Obsessão não entra aqui não! Entra não! É a nossa energia, nossa capacidade de pensar no bem. Se nós começarmos a pensar balela aqui, eu abro as defesas e eles desembocam tudo aqui. Nós temos um obsidiado aqui, um rapaz que foi um gozador da vida em outra encarnação, ele vivia dando golpe, de dia dormia e de noite estava na boemia. Era muito inteligente e pensava muito rápido, então estava sempre na frente dos outros e usava isso para passar a perna. Agora nesta sua encarnação ele foi tolhido de sua inteligência para poder expiar o passado. Fica aí, obsidiado, não incomoda com dinheiro, roupa, com nada! Nós então procuramos controlar ele aqui mantendo um ambiente sadio. Se deixo cair o ambiente aqui os obsessores dele desembocam tudo aqui e arrebentam com tudo! De vez em quando um consegue entrar e tenta jogar um de nós contra os outros. É o que está acontecendo em quase toda casa. As famílias não se entendem mais. Os casais não estão se entendendo mais. Porque eles dão abertura para isso! Não vigiam seus pensamentos! Quando eu fiquei conhecendo o espiritismo lá na beira do rio, o médium disse: “Ih! Acordou tudo, espíritos que estavam dormindo há mais de 300 anos nas trevas estão tudo aí no meio de vocês!” Então virou este inferno! Porque eles também têm o direito de estar aqui e experimentar a vida. Porque a vida é uma experiência.

Jarbas: O Senhor promove acoplamento de sua aura com a de outras pessoas para assistência e desobsessão?
Manuel: Não. Com o obsessor e o obsidiado é com conversação, ensino, um conselho que a gente dá sustentado pela moral da gente. Tanto que se você quiser desenvolver a mediunidade, você deve primeiro desenvolver o sentimento. Não é só o saber não. Desenvolvendo isso você fica simpático aos bons espíritos e eles te ajudam de acordo com seu nível de pensamento ideal, elevado e sentimento no bem. Eles te usam. Usam nosso material: o saber e o sentimento amoroso. Estes dias me chamaram para atender um homem. Cheguei lá e o homem estava cheio de saias e tinha recebido um espírito. Espírito não tem forma! Para que aquele tanto de coisa? Quando eu estendi as mãos ele veio para cima de mim: “O que o Senhor deseja?”; “Eu quero te dar um passe”. Acabou! Ele melhorou. Este povo que procura a Umbanda quer arrumar namorado, fazer viajem, ganhar dinheiro e curar doenças do corpo. Nós devemos principalmente curar as doenças da alma.

Jarbas: O Senhor falou que sente o fluido da pessoa. Como o senhor explica este fluido? Como percebe este fluido?
Manuel: Me dá aquela energia que sai de mim para a pessoa, principalmente quando levanto para falar. Eu falo alto, expressivo, com português correto.

Jarbas: O Senhor consegue ativar esta energia pela sua própria vontade, quando quiser?
Manuel: Ela vem porque eu faço minha parte. Porque a energia esta aí conosco a toda hora. Quando você quer fazer alguma coisa para o bem então ela já vem te ajudar. Se for para o mal ela também pode vir. Se você pensa mal você atrai a energia que sintoniza com isso. Mas a energia vem e por isso eu a chamo de inspiração. Agora eu aconselho muito que se abrace uma árvore e absorva sua energia, principalmente mangueira, eucalipto. Eu raramente faço isso. Eu busco energia é com o pensamento. Tanto que os outros dão passe só se concentrando. Eu não. Eu dou passe é conversando. Porque eu falo. Como sou grosseiro ainda, eu preciso da imagem, e a palavra é uma imagem. Então eu uso a imagem da palavra, da prece, e isso me ajuda na concentração. Esqueço tudo que esta em volta, estendo a mão e é como se estivesse sozinho. Se for um ambiente preparado ele me ajuda, se não eu uso a palavra. Então esta energia está aí e cada dia eu descubro novas energias. É uma beleza! É só você usar! Tem que trabalhar nela, no sentimento, usando para o bem.

Jarbas: O Senhor sofre ou já sofreu variações de humor repentinas?
Manuel: Não. Algumas vezes a pessoa quer abusar de mim, me insultar. Mas eu tolero bem porque eu penso que qualquer coisa que eu fizer aqui reflete na minha família, nos meus filhos. Porque eu sempre fui forte devido ao trabalho grosseiro, mas eu tolerava, recebia aquele choque, aquela vibração ruim, mas não firmava nela. Isto é energia, né?

Jarbas: O Senhor nunca sofreu obsessão então?
Manuel: Não, não. Mantive sempre a serenidade, porque esta vida é uma viajem muito interessante. Uma ocasião eu estava em Patrocínio (MG), tinha 19 anos e um sujeito deu parte na Polícia que eu era o ladrão que tinha roubado sua casa. Mas o Delegado me conhecia e me defendeu. Então apareceu um amigo e me disse: “Você vai matar este sujeito que te acusou! Se ele não provar que foi você que roubou você mata ele!”. Me instigou. Então eu respondi: “Não vou fazer isso não porque eu vou morar aqui e ele vai ver que eu não sou nenhum ladrão”. E assim tudo passou, eu morei lá mais sete anos e não teve nada. Se eu tivesse sido influenciado como estaria minha vida? A vida é assim. Na ferrovia meu patrão abusava tanto de mim que o Diretor chegou a brigar com ele. Porque se eu quisesse eu poderia bater nele, eu era muito mais forte, mas aí atrapalhava porque eu perderia o emprego e poderia ir até para a cadeia. De modo que estas coisas não me incomodam, não.

Jarbas: O Senhor já sofreu algum acidente grave ou trauma psíquico que tenha mudado sua vida?
Manuel: Psíquico não. Acidente material muitas vezes, inclusive um sujeito pegou uma arma e não sabia que tinha bala e atirou. A bala pegou em mim, na bacia e está aí até hoje. Eles queriam que eu o denunciasse na Polícia, mas eu disse que ele não tinha culpa. Foi um acidente. Ele foi vítima de um engano. Eu também já fui vítima muitas vezes de enganos. É a viajem da vida e se a gente tiver calma, tudo vai bem. Humildade e calma. Porque a gente não está sozinho, os espíritos estão conosco. Eu agradeço muito a eles porque não conheci meus pais, vivi sozinho e não aprendi a beber, a jogar, a fumar, nem nada destas coisas. Este foi o exemplo que dei para meus filhos.

Jarbas: Como o senhor vê o atual momento pelo qual passa o nosso planeta?
Manuel: O mundo está em transição. É a época da grande transição. Está se transformando e sempre para melhor. A Terra nunca esteve tão bem como agora. Estas tragédias que estão acontecendo, os problemas do clima já estão previstos. Vai ficar uma minoria do povo na Terra, quase todos serão desencarnados para a grande separação. A Terra está com uma falta de elevação moral muito grande, então vão separar os bons dos maus. Falam até que serão levados para um planeta mais atrasado e que isso esta causando nervosismo no povo. Mas as coisas não ficam paradas não. Tudo se transforma. Olha a transformação de 1900 até hoje. É enorme. E tudo para melhor. Quando eu era menino só existia o rádio e depois, só há pouco tempo chegou à televisão. Mas já tinha falado no livro Nosso Lar do Chico Xavier. A gente não tinha notícia de lugar nenhum. Hoje a comunicação está fácil, é uma riqueza, uma alegria para nós. A Terra está se transformando através da transformação do homem. A inteligência do homem está cada vez mais aguçada e isso está transformando o mundo. Consertando o homem conserta-se o mundo. Mas o homem está acabando com as plantas e os animais. Onde estão as frutas silvestres, a mangaba e tantas outras? Acabou tudo! Quando modificarmos nossas tendências o mundo vai ficar bom. Quando conseguirmos amar. É a recomendação do Cristo: Amar uns aos outros como eu vos amei. Isto ainda está longe. Mas a gente chega lá. Nós somos iguais a uma pedra jogada de cima de um monte, na medida em que vai rolando, vai quebrando as quinas, ficando lisa e rolando mais rápido. Hoje a gente ainda não pode confiar em ninguém.

Jarbas: O Senhor gostaria de falar mais alguma coisa?
Manuel: Não. É só isso. Agora é bom a gente ser pobre enquanto a gente ainda não sabe lidar com o dinheiro. A maior parte das pessoas não sabe. Pobre sim, mas não miserável! Mas contanto que não falte o necessário. Para quê mais do que isso? Tirando as dores de velho eu até que sou feliz! (Risos)
 

Obs. 1: Texto extraído do site:

http://www.consciencialucida.com.br/2011/12/encontro-com-ser-desperto.html

Obs. 2: A Aliança Municipal Espírita de Monte Carmelo homenageou este grande homem, nomeando a Semana Espírita Carmelitana que acontece sempre no mês de março com seu humilde nome.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Audio completo: André Luiz por Chico Xavier‏

Amigos,
segue mensagem do espírito André Luiz pela psicofonia do médium Chico Xavier, que está contida no livro "Instruções Psicofônicas" - AUDIO COMPLETO.
A respeito da mensagem, Arnaldo Rocha informou, no livro: "Na noite de 24 de março de 1955, recolhemos, de novo, a palavra do nosso amigo espiritual André Luiz, que nos falou com respeito à concentração mental".
É interessante notar ao fundo o som do trem que passava sobre Pedro Leopoldo naquele inesquecível momento...
A voz de Andre Luiz em Chico Xavier...
Assista ao vídeo:

***
Amigos, muito se fala em concentração mental.
Círculos de fé concentram-se em apelos intempestivos ao Cristo.
Concentram-se companheiros de ideal com impecável silêncio exterior, sustentando inadequado alarido interno.
No entanto, é forçoso indagar de nós mesmos que recursos estaremos reunindo.
Simplesmente palavras ou simplesmente súplicas?
Sabemos que o justo requerimento deve apoiar-se no direito justo.
Situando a cabeça entre as mãos, é imprescindível não esquecer que nos cabe centralizar em semelhante atitude os resultados de nossa vida cotidiana, os pequeninos prêmios adquiridos na regeneração de nós mesmos e as vibrações que estamos espalhando ao longo de nosso caminho.
É por isso que oferecemos, despretensiosamente, aos companheiros, alguns lembretes, que consideramos de importância na garantia de nossa concentração espiritual.


1º - Não olvide, fora do santuário de sua fé, o concurso respeitável que compete a você dentro dele.
2º - Preserve seus ouvidos contra as tubas de calúnia ou da maledicência, sabendo que você deve escutar para a construção do bem.
3º - Não empreste seu verbo a palavras indignas, a fim de que as sugestões da Esfera Superior lhe encontrem a boca limpa.
4º - Não ceda seu olhos à fixação das faltas alheias, entendendo que você foi chamado a ver para auxiliar.
5º - Cumpra o seu dever de cada dia, por mais desagradável ou constrangedor lhe pareça, reconhecendo que a educação não surge sem disciplina.
6º - Aprenda a encontrar tempo para conviver com os bons livros, melhorando os próprios conhecimentos.
7º - Não se entregue à cólera ou ao desânimo, à leviandade ou aos desejos infelizes, para que a sua alma não se converta numa nota desafinada no conjunto harmonioso da oração.
8º - Caminhe no clima do otimismo e da boa vontade para com todos.
9º - Não dependure sua imaginação no cinzento cabide da queixa e nem mentalize o mal de ninguém.
10º - Cultive o auxílio constante e desinteressado aos outros, porque, no esquecimento do próprio "eu", você poderá então concentrar as suas energias mentais na prece, de vez que, desse modo, o seu pensamento erguer-se-á, vitorioso, para servir em nome de Deus.
***
Acesse:
http://espiritadoterceiromilenio.blogspot.com/
Para conhecer a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, primeiramente leia as obras básicas da codificação: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.
Para ler as obras em formato digital, basta clicar nos links a seguir:
O Evangelho Segundo o Espiritismo: http://tinyurl.com/evangelho-espiritismo
O Livro dos Espíritos: http://tinyurl.com/olivrodosespiritos
O Livro dos Médiuns: http://tinyurl.com/livrodosmediuns
O Céu e o Inferno: http://tinyurl.com/oceueoinfernokardec
A Gênese: http://tinyurl.com/agenesekardec
Abraços fraternos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Energia liberada pelas mãos consegue curar malefícios, afirma pesquisa da USP

 

Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaboradoenergia-maos-liberaG devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.
Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.
Segundo o cientista, durante seu mestrado foi investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.
A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.
As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”
Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

Maiores informações, acessem:

http://www.rac.com.br/projetos-rac/correio-escola/107097/2011/11/25/pesquisa-revela-poder-da-energia-liberada-pelas-maos.html

 

Foto: A missionária Marta Brisa transmite as técnicas d Johrei em Ana Paula Politi
(Foto: Lucas Mamede/Da Gazeta de Ribeirão)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Notícias de Raul Teixeira *07/01/2012

     Recebemos notícias dos três terapeutas que têm trabalhado com Raul e todos têm sido unânimes em relatar que ele apresentou sensível melhora desde os dias que antecederam o Natal até hoje.
     Segundo a Terapeuta Ocupacional, ainda há uma certa alteração em sua sensibilidade e uma dor no ombro esquerdo devido à falta de movimentação dessa região, o que é normal.
Ele está recebendo massagens especiais para ajudar a melhorar a mobilidade da mão direita. Também estão sendo aplicadas terapias com foco nos movimentos dos dedos e punho, bem como exercícios para ampliação dos movimentos em geral.
     A Fonoaudióloga também afirma ter observado mudanças na qualidade da expressão verbal e melhora nos exercícios de evocação das palavras e construção de frases, inclusive escritas, onde ele tem usado também a mão
esquerda. A Terapeuta Ocupacional e a Fonoaudióloga iniciarão um trabalho em conjunto como apoio para a comunicação verbal.
     A disciplina e vontade do nosso Raul têm sido seus grandes aliados nesse processo de superação.
     O Fisioterapeuta disse ter observado melhoras nas funções globais do braço e da perna direita, bem como maior equilíbrio nas atividades funcionais do nosso irmão, que continua com exercícios para o equilíbrio geral, além de
usar um aparelho para eliminar as dores do ombro. Possivelmente irá realizar algumas sessões de hidroterapia.
     Segundo os amigos que acompanham nosso caro Raul ele está bem disposto e bem humorado, cumprindo regularmente os exercícios.
     Saudações Fraternas

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Marcas luminosas - Richard Simonetti

 
image001Não sabes, criança? Estou louco de amores…
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Este é o início de um dos poemas românticos mais famosos da língua portuguesa. Bem-humorado, alegre, envolvente, o poeta declara-se irremediavelmente preso por um laço de fita a encantadora jovem.
O poema segue no mesmo tom, fechando cada verso com o laço de fita.
E termina, em alegre exaltação:
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova…, formosa Pepita!
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por coroa…
Teu laço de fita.
Esse belíssimo poema seria suficiente para instalar o autor, Antônio de Castro Alves (1847-1871), dentre os grandes poetas brasileiros.
Mas ele fez muito mais que isso.
Em plena efervescência do movimento pela abolição da escravidão no Brasil, em 1868, declamava o poema NavioNegreiro.
Seria, desde logo, o mais contundente libelo contra o odioso regime, que já atravessara três centenas de anos, resistindo aos movimentos renovadores no século das luzes, em que pontificava a Doutrina Espírita, codificada em 1857, onze anos antes, com a publicação de O Livro dos Espíritos.
Avançando muito além da timidez das religiões tradicionais, que sustentavam uma coexistência pacífica com a escravidão, Allan Kardec enfatiza, em comentário à questão 829:
É contrária à Natureza a lei humana que consagra a escravidão, pois que assemelha o homem ao irracional e o degrada física e moralmente.
***
Imagino Castro Alves declamando Navio Negreiro para seletas platéias.
Primeiro as amenidades, falando da luz, dourada borboleta; das ondas¸infantes inquietos; do veleiro que desliza no mar, como roçam na vaga as andorinhas.
E deleita-se:Oh! Que doce harmonia traz-me a brisa, que música suave ao longe soa! Meu Deus! Como é sublime um canto ardente, pelas vagas sem fim boiando à toa!
Aos poucos muda o tom, destacando o principal – a condição dos infelizes passageiros, em viagem compulsória para o Brasil.
Diga-se de passagem: aportavam em nosso país quando conseguiam sobreviver aos tormentos da viagem, no porão, negro, fundo, infecto, apertado, imundo, tendo a peste por jaguar… e o sono sempre cortado pelo arranco de um finado e o baque de um corpo ao mar…
Desdobra-se a tragédia daqueles seres humanos vilmente aprisionados no continente negro – … ontem plena liberdade, a vontade por poder… Hoje, cúmulo de maldade, nem são livres para morrer!
Impossível evitar a emoção nos versos finais, desde o momento em que, após perguntar se existe um povo que sua bandeira empresta para cobrir tanta infâmia e cobardia, descobre que o navio leva a bandeira brasileira. Chora o poeta:
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas da esperança…
Tu, que da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança ,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!…
E conclui, enfático!
Fatalidade atroz que a mente esmaga!

Extingue nesta hora o brigue imundo

O trilho que Colombo abriu na vaga,
Como um íris no pélago profundo!…
…Mas é infâmia demais… Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo…
Andrada! Arranca esse pendão dos ares!
Colombo! Fecha a porta de teus mares!
Navio Negreirofoi uma das mais importantes contribuições em favor do movimento abolicionista, sensibilizando a opinião pública em relação àquela ignomínia.
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Atente, leitor amigo, à notável particularidade:
Quando escreveu Navio Negreiro, Castro Alves mal chegara à maioridade.
Vinte e um anos!
Impressiona em sua poesia a variedade das citações, a erudição, a musicalidade dos versos, a dramaticidade das situações, exercitando aquela capacidade extraordinária de tocar nossa sensibilidade.
Como todos aqueles que pontificam em determinado setor de atividade, Castro Alves nasceu pronto!
Trazia consigo imensa bagagem cultural que aflorou desde seus arroubos juvenis.
ParaEspíritos de seu porte, aprender é somente recordar, como argumentava Sócrates.
Pudéssemos devassar o passado e haveríamos de identificar o grande vate baiano a pontificar na pele de ilustres poetas do pretérito.
***
O movimento abolicionista culminou com a Lei Áurea, promulgada pela princesa Isabel (1846-1921), em 13 de maio de 1888, acabando com a escravidão.
O poeta já não estava entre nós.
Em 1871, aos vinte e quatro anos, enfraquecido por insidiosa tuberculose, sofreu um acidente com arma de fogo. Atingido, um de seus pés acabou amputado. Piorou o quadro clínico. Pouco depois, faleceu.
Não precisou de muito tempo para desempenhar sua missão.
Os gênios são assim mesmo.
Às vezes, passam breve, mas deixam marcas luminosas, inesquecíveis!
Fez-se ele mesmo protótipo de sua expressão, em O Livro e a América:
…Que, se a luz rola na Terra,
Deus colhe gênios no Céu!…

FARINHA DE TRIGO / Deus está na simplicidade!!! Veja e se prepare: vai salvar gente de grande dor

     Uma vez eu estava cozinhando milho verde e quando coloquei o garfo na água fervendo para ver se o milho estava pronto, sem querer, acabei queimando a mão toda com água fervendo...
     Um amigo meu que era veterano de guerra no Vietnam, estava lá em casa e ele me perguntou se eu tinha e onde estava a farinha de trigo...
     Eu mostrei a ele, que tirou o pacote e enfiou minha mão inteira dentro e disse pra eu conservar a mão na farinha por 10 minutos, o que eu fiz.
     Diz ele que, no Vietnam, um camarada estava incendiado e, no pânico, os camaradas jogaram um saco de farinha nele todo, o que apagou o fogo, isto não só apagou o fogo, mas ele não teve nem sequer um bolha!!!!
     Encurtando a estória, eu pus minha mão no saco de farinha por dez minutos, e quando a retirei não tinha nem uma mancha vermelha nem bolha e NEM DOR ALGUMA!!!
     Agora, eu mantenho um pacote de farinha de trigo na geladeira e toda vez que me queimo eu uso a farinha e NUNCA tive uma bolha nem cicatriz nem nada. A farinha gelada é melhor ainda do que a com temperatura ambiente.
Mantenha um saco de farinha de trigo na sua geladeira, você ficará feliz de assim ter feito, eu que o diga.
     Experimente e verá que é verdade.
     Lembre de pôr a parte queimada diretamente na farinha, não enxague em água fria primeiro. DIRETO NA FARINHA POR DEZ MINUTOS E VOCÊ EXPERIMENTARÁ ESTE MILAGRE.


Fundação UCS - Hospital Geral de Caxias do Sul

Tel.: (54)32187257

Texto extraído do link:

http://br.groups.yahoo.com/group/dialogos_lusofonos/message/27461

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Vem aí o fim do mundo, mas não será neste ano‏

Resigne-se: o mundo vai mesmo acabar. Isso só não deve ser em 2012, como muita gente anda dizendo por aí.

Daqui a 1 bilhão de anos, nosso planeta estará fadado à morte certa, com um futuro de temperaturas escaldantes insustentáveis para a manutenção da vida. O culpado? O Sol, a caminho de uma espécie de velhice estelar.
"Faz parte da evolução das estrelas do tipo do Sol. Quando o hidrogênio de seu núcleo vai acabando, a consequência é a estrela aumentar. Isso interfere em seu brilho e na energia que chega à Terra", diz Gustavo Rojas, astrofísico da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
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Nasa/Associated Press

O envelhecimento do Sol fará com que os astro se expanda, colocando em risco os planetas
Embora a presença de vida (ao menos por enquanto) seja exclusividade do Sistema Solar, nossa estrela é de um tipo bastante comum Universo afora.
As estrelas são amontoados de gás incandescente, sobretudo hidrogênio. No núcleo, os átomos se chocam em um ambiente de altíssima pressão, desencadeando a chamada fusão nuclear. Esse processo gera muita energia e permite que a estrela tenha um tamanho estável.
O problema é que esse combustível não dura para sempre e, à medida que ele vai acabando, outro elemento, o hélio (resultado da fusão do hidrogênio) começa ele mesmo a ser fundido.
Essa substituição faz com que as camadas externas da estrela se expandam. É como se o calor se espalhasse pela extensão da estrela, que fica mais fria e, portanto, mais avermelhada. É esse futuro como gigante vermelha que espera o Sol daqui a pelo menos 5 bilhões de anos.
Seu tamanho deverá aumentar em torno de 200 vezes, o suficiente para "engolir" Mercúrio, Vênus e, muito provavelmente, a Terra.
As condições de vida por aqui, porém, irão se deteriorar bem antes disso.
"Daqui a 1 bilhão de anos, com o aumento do brilho do Sol, os oceanos já terão evaporado. Até as rochas derreterão. A vida já terá acabado", diz Carolina Chavero, do Observatório Nacional, no Rio.
Tudo isso ainda levará muito tempo para acontecer, mas já existem cientistas propondo alternativas à aniquilação da humanidade. Uma delas seria a migração.
"A zona habitável [região em que há água no estado líquido] do Sistema Solar também mudará. Regiões antes muito frias vão esquentar", diz Gustavo Rojas. Uma boa primeira parada seria Marte.
O "descanso", porém, seria temporário. O Sol logo começaria a fritar também a superfície marciana.
Em mais alguns bilhões de anos, o chamado cinturão de Kuiper, onde fica Plutão, é que terá condições ideais.
Soluções mais malucas, como um guarda-sol para barrar parte da luz estelar, e até um complexo sistema que usaria a força gravitacional de cometas para "empurrar" a Terra para outra órbita, também já foram pensadas.
Leia a matéria aqui: