É comum no final de abordagens sobre a morte que surjam pessoas saudosas de seus entes queridos, trazendo sofrimento e lágrimas diante da ausência do ser que partiu pelo fenômeno biológico e natural da morte.
Recentemente, uma senhora de 85 anos declarou todo seu amor ao marido que partira há 15 dias; em outra ocasião uma jovem de 31 anos – acompanhada do filho de 7 anos – vem dizer de seu sofrimento pela partida repentina do marido. Também um jovem marido, de apenas 35 anos vem me mostrar a foto da querida esposa, que partiu por doença terminal com apenas 29 anos. Outra senhora, na faixa dos 50 anos, abraçou-me comovida para dizer da saudade do marido que partira há 7 meses, depois de 30 anos de feliz união conjugal.
São muitos os casos e realmente comovem. Somos apegados na convivência, gostamos uns dos outros e naturalmente sentimos falta que alguém se vai, deixando doídas saudades. O que é muito salutar e natural, afinal convivemos uns com os outros e deixamos marcas de afeto que ficam para sempre.
Tenho levado comigo, quando da abordagem do tema, o CD nr. 17 com o significativo título IMORTALIDADE, produzido pela EDITORA FEP e que você pode adquirir pelo telefone 0800 707 1206, para presentear os casos mais doloridos que me buscam. E recomendado de viva voz, de público, para que qualquer pessoa quando souber da dor da separação pela morte física, que presenteie com o CD. Ele é muito confortador. Consola de verdade, faz ver a vida em sua realidade palpável: a vida imortal. São considerações valiosas, numa belíssima produção, e de grandes benefícios para os que sofrem o impacto da separação imposta pela morte.
Recentemente vi o filme A PARTIDA, de produção japonesa em 2008, igualmente comovente e que aborda sobre o cadáver, derrubando preconceitos. Não deixe de ver o filme para se emocionar.
O fato real que permanece é nossa condição peculiar de sermos imortais. A morte não existe, ninguém se separa de ninguém, os laços de afeto não se rompem. Continuamos a viver, levando conosco nossas bagagens morais, intelectuais, emocionais e psicológicas e, claro, nossa saudade, nossos afetos...
A melhor forma de buscar e homenagear quem já partiu é pensar na pessoa com carinho e gratidão, lembrando fatos bons de sua convivência conosco. Isso a atingirá diretamente e estamos igualmente fortalecidos.
Não se deixe, pois, vencer pela morte. Morte é ilusão. Ninguém morre. Não tem lógica alguma achar que fomos criados para a destruição. Procure informar-se mais...
Gosto de escrever e falar sobre o tema porque diariamente encontro sofrimentos causados pela morte. Mas é preciso erguer a cabeça e prosseguir, pois que a vinda conspira a nosso favor.
COLABORAÇÃO: Orson Peter Carrara
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