Edição Bimestral
Março/Abril – 2011 – nº11
Responsáveis: Fernanda Mª Alves de Souza
William Alves de Oliveira
ESTUDANDO KARDEC
“TRÊS OPÇÕES”
Diante das adversidades que a vida apresenta, dos equívocos a que nos entregamos, nas escolhas e decisões nem sempre acertadas e muitas vezes comprometedoras e, claro, das conseqüências e desdobramentos próprios de cada ocorrência difícil, deparamo-nos com três opções ou três possibilidades a nos entregarmos: a) Entramos num processo de lamento e culpa, normalmente capazes de precipitar estados de angústia e depressão, com os conhecidos prejuízos próprios;
b) Optamos pela agressividade, “batemos a cara” pelo orgulho ferido, teimamos no equívoco e normalmente nos afastamos ou nem ouvimos quem mais pode nos ajudar;
c) Decidimos pela coragem de voltar atrás nas decisões que reconhecemos em erro, pedimos desculpas e retomamos o caminho, aproveitando o aprendizado.
O que mais se observa no cotidiano humano é a opção pelos dois primeiros itens, nos comportamentos depressivos de culpa e da teimosia do orgulho ferido, especialmente pela conduta de agressividade. Dificilmente tomamos a decisão acertada da coragem de reagir com dignidade, reconhecer os próprios equívocos, vencer o orgulho, aceitar idéias diferentes da nossas e voltar nas decisões para corrigir os prejuízos que causamos.
Há uma tendência humana, comum a todos nós, de não valorizarmos e – pior, desvalorizarmos o esforço e a competência alheia – e que igualmente nos faz manter postura de orgulho, arrogância e normalmente de desprezo ou indiferença aos esforços alheios. É o que acontece muitas vezes quando nos permitir trilhar os caminhos da agressividade.
Muitas vezes, porém, nos entregamos ao lamento, às tristezas, às angústias, gerando quadro depressivos e de sofrimentos inclusive para familiares.
É preciso ter a coragem de voltar nos próprios passos, reconhecer decisões nem sempre equilibradas e sempre recomeçar, quantas vezes forem necessárias. Não é sinal de fracasso, é sim de força! Que importam comentários alheios, censuras que sempre surgem ou discriminação que possamos sofrer. São apenas opiniões que qualquer um pode emitir.
O que importa em todos os casos é a paz de consciência e a força de resistir aos ímpetos de abatimento ou de agressividade.
Isso tudo lembra a Parábola do Filho Pródigo. Tanto na coragem do filho em reconhecer a própria imaturidade e voltar, quanto no acolhimento do pai. Quanto ao ciúme do irmão, é também caso que se enquadra no segundo item, sempre demonstrando nossa tendência egoísta e necessitada de humildade.
Belas lições essas, colhidas na fonte pura do Evangelho. A notável Denise Lino, de Campina Grande-PB, nos apresentou farto material de análise da questão em seminário que tivemos a felicidade de presenciar, muito mais amplo que as poucas palavras da presente abordagem.
Como estamos reagindo às oportunidades de aprendizado diariamente vivenciadas?
Ainda adotamos postura orgulhosa e agressiva, nos deixamos abater ou optamos pela coragem de continuar, destemidos, dispostos a reconhecer nossa fragilidade mas nem por isso nos entregando e sim prosseguindo em nossas tarefas?
Colaboração: Orson Peter Carrara
TEMA LIVRE
Oito de Março, para comemorar? Oito de março de 1857, em uma fábrica de tecidos, localizada em Nova Iorque – EUA, operárias reivindicam melhores condições de trabalho e também um salário equiparado ao dos homens. Absurdamente elas chegavam a receber um terço do salário masculino pelo mesmo trabalho realizado.
A reivindicação foi abafada violentamente e um show de horrores ocorreu naquele negro dia. Aprisionaram cento e trinta tecelãs ateando fogo na fábrica onde estavam. Aquelas mulheres que apenas reivindicavam seus direitos morreram carbonizadas.
Certamente um dos mais tristes dias da história humana em que o preconceito se uniu a animalidade extravasando-se naquele insano ato.
Em 1910, Dinamarca, ficou decidido que Oito de Março seria o Dia Internacional da Mulher, porém, apenas em 1975 a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Naquele mesmo 1857, apenas alguns dias após o lamentável acontecimento foi codificada a Doutrina Espírita, que em seu Capítulo IX – “Igualdade de Direitos do Homem e da Mulher”, traz esclarecimentos mostrando que homens e mulheres são iguais perante Deus, e por isso possuem os mesmos direitos.
Então vemos que é lamentável eleger um dia para debater assuntos concernentes aos direitos das mulheres, fato que demonstra o quão longe estamos da sociedade ideal, constituída sobre as bases de respeito e amor ao próximo.
Muito mais do que homenagens que são esquecidas com o findar do dia 08 de Março, as mulheres necessitam de amor, compreensão, carinho, e, sobretudo, igualdade de direitos, a fim de que desenvolvam em plenitude toda habilidade e talento.
Por isso, neste mês de março, esse texto é destinado a nós homens, para que reflitamos se estamos ou não colaborando para que permaneça uma idéia machista a dirigir nossa sociedade, porque o machismo, caro leitor, herdado de tempos remotos, pode estar nos dirigindo sem percebermos, e para que dele nos afastemos, se faz mister avaliar com sinceridade o papel que representamos como pai, marido, eleitor e por ai afora.
Como pais, conferimos os mesmos direitos e deveres ao filho e à filha?
Ou:
Permanecemos com a idéia de que filho pode tudo e filha nada pode?
Como maridos, abrimos espaço para que em nosso lar prevaleça o diálogo, valorizando a opinião de nossa esposa?
Ou:
Somos senhores da verdade a nos considerar o comandante absoluto do lar?
Como eleitores, abrimos espaço em nossa casa mental para as idéias das candidatas do sexo feminino?
Ou:
Consideramos política coisa de homem, portanto, nem prestamos atenção às candidatas?
Que possamos acabar com o preconceito, pois este não raro descamba à violência física, fazendo chorar e sofrer aquelas que amorosamente trouxeram-nos ao mundo.
As mulheres são pérolas que devemos amar incondicionalmente, tomara em futuro breve não tenhamos que discutir direitos que jamais deveriam ser discutidos, pelo simples fato de já estarem incluídos nas Leis Naturais da Vida.
AUTOR: Wellington Balbo (Bauru – SP)
“O Espiritismo no Sul de Minas”
Instituto de Estudos Espíritas “Wilson Ferreira de Mello”, Campinas, SP.
Pela quarta vez tivemos a honra e a felicidade de visitar, em seqüência, diversos centros espíritas naquilo que se pode chamar de uma verdadeira viagem espírita. Dessa vez, o convite nos levou ao Sul de Minas Gerais, nas cidades de Campanha, Boa Esperança, Três Corações e Varginha. Na bagagem, palestras da série “Colaboradores de Allan Kardec”, pertencente ao projeto “Conheça Kardec”, elaborado e desenvolvido em nosso agrupamento espírita, o Instituto de Estudos Espíritas “Wilson Ferreira de Mello”: “Os Médiuns e Allan Kardec”; “Os Espíritos e Allan Kardec”; “A Correspondência de Allan Kardec”; e “As Viagens de Allan Kardec”. Como das outras vezes, nossa viagem tinha dois grandes objetivos: contribuir na propagação do pensamento de Kardec sobre as idéias espíritas e, como em uma via de mão dupla, recolher na forma de ensinamento as impressões e experiências em cada centro visitado. Nesse aspecto, nossa pequena incursão mineira não poderia ter sido mais proveitosa: em todos os lugares por onde passamos, vimos grupos espíritas, alguns com mais de 70 anos de atividades, altamente organizados, com grandes idealistas à frente de seus trabalhos, contribuindo, de forma simples e dedicada, com o esclarecimento da criatura humana sobre sua natureza espiritual.
Um ponto que nos chamou verdadeiramente a atenção foi o número de jovens e crianças presentes às reuniões. Em mais de uma cidade pudemos constatar sua presença em companhia de seus pais e responsáveis, acompanhando com vivo interesse e atenção a apresentação de conteúdos sobre a vida e obra de Allan Kardec. Prova disso, foram algumas das perguntas de elevado teor moral e filosófico que nos foram endereçadas ao final das exposições. Em Campanha, um garoto de 12 anos perguntou sobre as motivações que levaram Allan Kardec a iniciar seus estudos espíritas. Em Três Corações, outro jovem da mesma idade quis saber sobre o funcionamento de nosso centro, e como havia surgido a idéia de levar adiante o projeto “Conheça Kardec”. Tais manifestações apenas confirmam que, a despeito dos poucos anos apresentados pelo corpo físico, os jovens guardam as mesmas necessidades e possibilidades que quaisquer outros espíritos ligados a esse planeta. A sabedoria consiste, pois, em se aproveitar tal potencial, sempre tendo em vista as limitações naturais de cada fase em que o espírito se encontra.
Outro aspecto que desejamos destacar consiste nas relações existentes entre os diferentes grupos espíritas, mesmo localizados em cidades diferentes, algumas distantes mais de 100 km entre si. Há, entre eles, um respeito mútuo, não por uma forma de afiliação qualquer, mas sim pelo mais puro laço moral construído com base na convivência séria e saudável entre seus dirigentes e freqüentadores. Ao mesmo tempo em que se observa essa relação horizontal de mútua estima, há, por parte de alguns companheiros, uma ascendência moral natural, daquelas construídas ao longo do tempo, da experiência e, sobretudo, dos verdadeiros sentimentos de simpatia para com tudo e para com todos. Nesse sentido, foi em Boa Esperança e Varginha onde encontramos verdadeiros exemplos de referenciais de devotamento e empenho na implantação e desenvolvimento de trabalhos espíritas, apontados não por nós, mas sim pelos companheiros que, reconhecidos pela ajuda recebida, fizeram questão de compartilhar conosco seus sentimentos de carinho e agradecimento.
Um fato que desconhecíamos por completo foi a própria história do surgimento dos núcleos espíritas nessa região do país. Sabíamos, não há dúvidas com respeito a isso, da importância e do dinamismo do meio espírita em Minas Gerais, em particular pela influência natural, e importante, de Chico Xavier, cujo papel na história do Espiritismo dispensa maiores comentários. No entanto, em todos os lugares por onde passamos, sem exceção, ficou evidente que a criação e organização do Espiritismo datam de uma época anterior à própria atuação do Chico, o que mostra que, não sem motivo, seu trabalho encontrou um ambiente favorável na região de Minas.
Por fim, experiências como essa demonstram que, ao contrário do que pensam alguns, o meio espírita atual é formado por uma grande malha altamente ativa e organizada de agrupamentos espíritas. Como as pessoas que os compõem, tais centros são dotados das mais diversas características entre si. Uns são pequenos, ao passo que outros, grandes. Alguns são muito antigos, enquanto muitos outros possuem poucos anos de idade. Em muitos casos, ao lado de centros dotados de dezenas de grupos de estudos, há agrupamentos onde seus dirigentes ainda estão em vias de firmar um grupo dessa natureza. Em sua maioria, os centros possuem bibliotecas e livrarias notáveis pela organização e número de livros, enquanto outros tantos contam apenas com um punhado de livros bem aproveitados por todos. Daí se deduz que, longe de ser um obstáculo, a diversidade do meio espírita consiste em belas oportunidades de aprendizados e trocas de experiências entre todos os envolvidos. Carece, pois, de qualquer base racional e moral a afirmação de que o meio espírita é despreparado ou está envolto em crises de toda a ordem. Há muito que fazer, não há dúvidas, em prol da propagação e avanço do Espiritismo. Contudo, tão certo quanto isso é o fato de que as pessoas responsáveis por tais desenvolvimentos já se encontram, a maneira dos primeiros pioneiros espíritas, onde sempre se encontram os verdadeiros idealistas: realizando de forma alegre e desinteressada suas tarefas no Bem.
Autor: Dermeval Carinhana Jr.
GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO
Nascido a 19 de março de 1839, em Portugal, na Freguesia de Águas Santas, hoje integrada no Conselho da Maia, e desencarnado em São Paulo, no dia 22 de janeiro de 1909.
Completada a sua instrução primária, veio para o Brasil, com apenas onze anos de idade, aportando no Rio de Janeiro, a 3 de janeiro de 1850.
Seu nome de origem era Antônio Gonçalves da Silva, entretanto, devido a ser um moço muito ativo, correndo daqui para acolá, a gente da rua o apelidara "o batuíra", o nome que se dava à narceja, ave pernalta, muito ligeira, de vôo rápido, que freqüentava os charcos na várzea formada, no atual Parque D. Pedro II, em São Paulo, pelos transbordamentos do rio Tamanduateí. Desde então o cognome "Batuíra" foi incorporado ao seu nome.
Batuíra desempenhou uma série de atividades que não cabe registrar nesta concisa biografia, entretanto, podemos afirmar que defendeu calorosamente a idéia da abolição da escravatura no Brasil, quer seja abrigando escravos em sua casa e conseguindo- lhes a carta de alforria, ou fundando um jornalzinho a fim de colaborar na campanha encetada pelos grandes abolicionistas Luiz Gama, José do Patrocínio, Raul Pompéia, Paulo Ney, Antônio Bento, Rui Barbosa e tantos outros grandes paladinos das idéias liberais.
Homem de costumes simples, alimentando- se apenas de hortaliças, legumes e frutas, plantava no quintal de sua casa tudo aquilo de que necessitava para o seu sustento. Com as economias, adquiriu os então desvalorizados terrenos do Lavapés, em S. Paulo, edificando ali boa casa de residência e, ao lado dela, uma rua particular com pequenas casas que alugava a pessoas necessitadas. O tempo contribuiu para que tudo ali se valorizasse, propiciando a Batuíra apreciáveis recursos financeiros. A rua particular deveria ser mais tarde a Rua Espírita, que ainda lá está.
Tomando conhecimento das altamente consoladoras verdades do Espiritismo, integrou- se resolutamente nessa causa, procurando pautar seus atos nos moldes dos preceitos evangélicos. Identificou- se de tal maneira com os postulados espíritas e evangélicos que, ao contrário do "moço rico" da narrativa evangélica, como que procurando dar uma demonstração eloqüente da sua comunhão com os preceitos legados por Jesus Cristo, desprendeu- se de tudo quanto tinha e pôs- se a seguir as suas pegadas. Distribuiu o seu tesouro na Terra, para entrar de posse daquele outro tesouro do Céu.
Tornou- se um dos pioneiros do Espiritismo no Brasil. Fundou o "Grupo Espírita Verdade e Luz", onde, no dia 6 de abril de 1890, diante de enorme assembléia, dava início a uma série de explanações sobre "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Nessa oportunidade deixara de circular a única publicação espírita da época, intitulada "Espiritualismo Experimental" redigida desde setembro de 1886, por Santos Cruz Junior. Sentindo a lacuna deixada por essa interrupção, Batuíra adquiriu uma pequena tipografia, a que denominou "Tipografia Espírita", iniciando a 20 de maio de 1890, a publicação de um quinzenário de quatro páginas com o nome "Verdade e Luz", posteriormente transformado em revista e do qual foi o diretor- responsável até a data de sua desencarnação. A tiragem desse periódico era das mais elevadas, pois de 2 ou 3 mil exemplares, conseguiu chegar até 15 mil, quantidade fabulosa naquela época, quando nem os jornais diários ultrapassavam a casa dos 3 mil exemplares. Nessa tarefa gloriosa e ingente Batuíra despendeu sua velhice. Era de vê-lo, trôpego, de grandes óculos, debruçado nos cavaletes da pequena tipografia, catando, com os dedos trêmulos, letras no fundo dos caixotins.
Para a manutenção dessa publicação, Batuíra despendeu somas respeitáveis, já que as assinaturas somavam quantia irrisória. Por volta de 1902 foi levado a vender uma série de casas situadas na Rua Espírita e na Rua dos Lavapés, a fim de equilibrar suas finanças.
Não era apenas esse periódico que pesava nas finanças de Batuíra. Espírito animado de grande bondade, coração aberto a todas as desventuras, dividia também com os necessitados o fruto de suas economias. Na sua casa a caridade se manifestava em tudo: jamais o socorro foi negado a alguém, jamais uma pessoa saiu dali sem ser devidamente amparada, havendo mesmo muitas afirmativas de que "um bando de aleijados vivia com ele". Quem ali chegasse, tinha cama, mesa e um cobertor.
Certa vez um desses homens que viviam sob o seu amparo, furtou- lhe um relógio de ouro e corrente do mesmo metal. Houve uma denúncia e ameaças de prisão. A esposa de Batuíra lamentou- se, dizendo: "é o único objeto bom que lhe resta". Batuíra, porém, impediu que se tomasse qualquer medida, afirmando: "Deixai- o, quem sabe precisa mais do que eu".
Batuíra casou- se em primeiras núpcias com Da. Brandina Maria de Jesus, de quem teve um filho, Joaquim Gonçalves Batuíra, que veio a desencarnar depois de homem feito e casado. Em segundas núpcias, casou- se com Da. Maria das Dores Coutinho e Silva; desse casamento teve um filho, que desencarnou repentinamente com doze anos de idade. Posteriormente adotou uma criança retardada mental e paralítica, a qual conviveu em sua companhia desde 1888.
Figura bastante popular em S. Paulo, Batuíra tornou- se querido de todos, tendo vários órgãos da imprensa leiga registrado a sua desencarnação e apologiado a sua figura exponencial de homem caridoso e dedicado aos sofredores.
EM DESTAQUE
Dando sequência ao estudo do livro “Pisando na bola” de Richard Simonetti:
TERCEIRA PARTE
FAMÍLIA
Poucos são os homens chamados a governar cidades ou impérios, porém cada qual está obrigado a governar, sábia e prudentemente, sua família e sua casa.
Plutarco
“PAIS CARETAS”
1 - Tenho um relacionamento complicado com meus pais. Vivemos às turras. Fomos Inimigos no passado?
A dificuldade não está no reencontro de inimigos do pretérito, que até pode acontecer. Basicamente, porém, sustenta-se em nossos desencontros com a compreensão.
2 - Como cultivar compreensão se não há o mesmo empenho da parte deles?
Quem exercita a compreensão apenas quando há reciprocidade ainda não conquistou o dom de compreender.
3 - O problema maior é a caretice de ambos. Têm idéias estreitas, quadradas... Não dá para agüentar.
Talvez o que lhe pareça estreiteza seja apenas uma visão mais prudente, inspirada na experiência. Eles já tiveram sua idade e desejam evitar que você incorra nos mesmos enganos que cometeram.
4 - E se não estou interessado? Não tenho o direito de desenvolver minhas próprias experiências, sem intromissão dos coroas?
Certamente, quando for emancipado. Enquanto eles o sustentarem, dando-lhe casa, comida, roupas, escola, têm o direito inalienável e, mais que isso, o dever de indicar-lhe os caminhos que lhes pareçam mais acenados.
5 - Não tenho direito à auto-afirmação? Quero sentir-me gente, com a liberdade de ser eu mesmo.
Não confunda rebeldia com auto-afirmação. Esta subordina-se muito mais ao ajuste de nossos valores íntimos, com o cultivo da reflexão, e muito menos a iniciativas contestatórias.
6 - Parece-me intolerável ter gente controlando minha vida, dizendo-me o que devo fazer.
Então deve mudar-se para uma ilha deserta. Em qualquer relacionamento humano há regras, leis, normas... Há uma hierarquia a ser observada, envolvendo o lar, a escola, a profissão, a sociedade.
7 - O que devo fazer para melhorar nosso relacionamento?
Experimente concordar com seus pais, dar-lhes satisfação de seus atos, pedir orientação. Ficará surpreendido com os resultados.
8 - E o que não devo fazer?
Nunca cobre nada. Seus pais podem não ser os melhores do mundo, mas esteja certo de que são aqueles que merece. E, afinal, sem eles não estaria colhendo os benefícios da reencarnação. Você lhes deve isso.
MEMÓRIA ESPÍRITA
MARÇO
dia 04 - Dia mundial da oração.
dia 06 ano 1932 - é fundada a "Associação das Senhoras Cristãs de Araçatuba" pela emérita espírita Benedita Fernandes.
dia 07 ano 1998 - é fundado o "Centro de Estudos Espíritas Casa do Irmão Thomás", em Guapimirim, RJ, cujo patrono espiritual é o filósofo Tomás de Aquino
dia 09 ano 1984 - desencarnação de Yvonne do Amaral Pereira
dia 09 ano 1979 - Desencarna na cidade de São Paulo, SP, o jornalista e escritor espírita José Herculano Pires.
dia 13 ano 1940 - em mensagem íntima recebida pelo médium Chico Xavier, seu guia e protetor Emmanuel, dá notícia que conheceu pessoalmente Paulo de Tarso, na condição de senador Publio Lentulus. No livro "Há 2000 Anos", Emmanuel, autor espiritual da obra, relata sua história.
dia 18 ano 1860 -"O Livro dos Espíritos", reformulado e refundido por Allan Kardec saiu em segunda edição, tornando-se a edição definitiva.
dia 19 ano 1839 - nasce Batuíra, em Portugal. Ele nos deixou mensagens através da mediunidade de Chico Xavier. Parte de sua biografia, consta em nosso jornal, ítem: Grandes Vultos do Espiritismo.
dia 20 ano 1833 - nasce Daniel Dunglas Home, famoso médium de efeitos físicos, em Edimburgo, Escócia.
dia 22 ano 1882 - o livro "A Gênese", de Allan Kardec, é editado pela primeira vez em língua portuguesa.
dia 23 ano 1857 - nasce Gabriel Delanne
dia 29 ano 1772 - desencarnação em Londres, Inglaterra,de Emmanuel Swedenborg, um dos precursores do Espiritismo. Desencarnou em 29 de março, ou seja, no mesmo dia do seu aniversário.
dia 31 ano 1848 - Os "Fenômenos de Hydesville" (EUA) atingem o auge, envolvendo a família Fox e dando início a inúmeras investigações sobre a mediunidade.
dia 31 ano 1869 - Allan Kardec deixa o corpo por rompimento de um aneurisma .
dia 31 ano 1870 - Neste dia é inaugurado o monumento druídico levantado no cemitério Pére-Lachaise e em seu interior encontra-se, sobre uma coluna de pedra, fixado o busto em bronze de Kardec. Desenho de Sebille, execução de Capellaro.
ABRIL
dia 01 ano 1858 - Allan Kardec funda, em Paris, França, a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
dia 01 ano 1918 - Nasce, na cidade sergipana de Buquim, José Martins Peralva Sobrinho, mais conhecido como Martins Peralva.
dia 02 ano 1910 - nasce, em Pedro Leopoldo - MG, o médium Francisco Cândido Xavier
dia 04 ano 1919 - desencarnação de William Crookes
dia 07 ano 1926 - James L. Whitley, senador americano, apresenta um projeto de lei que dava direito aos médiuns de exercerem livremente a mediunidade.
dia 10 ano 1901 -assinala a passagem para a vida espiritual, de um dos continuadores da obra de Kardec, Pierre-Gaètan Leymarie
dia 11 ano 1900 - desencarnação de Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti
dia 12 ano 1927 - desencarnação de Léon Denis
dia 14 ano 1949 - realiza-se, no Rio de Janeiro, a 1ª Feira do Livro Espírita.
dia 14 ano 1864 - Allan Kardec lança a 1ª edição de "Imitação do Evangelho", que, já a partir da 2ª edição, no ano de 1865, passa a receber, em definitivo, o nome de "O Evangelho Segundo o Espiritismo"
dia 18 - dia do livro espírita.No dia 18 de abril de 1857 foi lançada em Paris, a 1ª edição de "O Livro dos Espíritos, por Allan Kardec.
dia 22 ano 1872 - materializa-se, pela primeira vez, o espírito Katie King, tendo como médium, a jovem Florence Cook
dia 30 ano 1951 - desencarnação, na cidade de São Paulo, do médium Carmilo Mirabelli
TOME NOTA
XII SEMANA ESPÍRITA CARMELITANA MANOEL FERREIRA DE ALMEIDA
“SEU MANOELZINHO”
ALIANÇA MUNICIPAL ESPIRITA DE MONTE CARMELO
(Todas as reuniões serão das 19:30 horas às 20:30 horas)
PROGRAMAÇÃO:
05-03-11 | CHIRLEY | C. E. EURIPEDES BARSANULFO
R. RONAM CARDOSO,800 V. NOVA |
06-03-11 | OSMILDO MOURA | C.E.LUZ E CARIDADE II
R.MADRE CLARA, 311 – STA RITA |
07-03-11 | DIVALDO LEITE | C.E. CAIBAR SCHUTEL
R.FREI CANECA, 123 – BOA VISTA |
08-03-11 | JOSÉ GENTIL | C.E. LIBERTAÇÃO
R.JOÃO CUNHA, 525 – PLANALTO II |
09-03-11 | ELIANE M. VELOSO | C.E. LUZ DE JOANA D’ARC
R.SETE DE SETEMBRO, 290
BOA VISTA |
10-03-11 | CARLOS JUSCELINO | C.E. JOANA D’ARC
R.PIRAPITINGA, 422 – BOA VISTA |
11-03-11 | RANIO | C.E.LUZ E CARIDADE
R. EDUARDO PIMENTEL,129 B.VISTA |
12-03-11 | JOÃO PAULO | C.E.MARIA DOLORES
R. QUIRINO QUADROS, 160
VILA NOVA |
13-03-11 | MARISE PETRINE | C.E.HUMILDADE, AMOR E LUZ
Av. D.CLARA,480 - CENTRO |
“BLOG DO BEM”
1- Quando foi fundado e por qual motivo?
O blog foi fundado no dia 12/01/2010, em ação pessoal para demonstrar a um internauta que estava incomodando os membros pertencentes do Grupo de Estudos do ICEF (Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis) através de e-mails com conteúdos que insultavam a Doutrina Espírita. Nessa época, igualmente, estava estudando maneira de colaborar com um caso típico de obsessão. Mas a formação religiosa da família dessa pessoa, por ser Evangélica, não me permitia conversar abertamente sobre o assunto. Por esses dois motivos antes do iniciar do dia seguinte me coloquei a criar a exposição no blog e a gerar endereço eletrônico para ele. Tudo muito simples e rápido. Antes das 06:00h enviei para todos os participantes do Grupo de Estudos do ICEF (no intuito de a esse internauta chegar) o conteúdo que se encontra no blog. Ocorre que após sete horas de criação, através de e-mail, uma solicitação de ajuda proveniente de pessoa que foi informada através do que havia criado chegou até mim. Naquele momento refleti sobre o que havia criado e de sua real possibilidade de nos ajudar a sermos úteis. Imediatamente entrei em contato com o diretor geral do Terreiro de Umbanda Pai Maneco, em Curitiba/PR. Sr. Fernando Guimarães. Entregando a ele o pedido de ajuda. E a alguns amigos do interior do estado de MG. O que foi recebido com total atenção, igualmente, providenciando-se as medidas cabíveis. Ao mesmo tempo os convidei a serem membros da recém formada "Ong do Bem". E todos, em nome de suas Casas Religiosas aceitaram prontamente em participar. Bem como expuseram que todas as chances que nos aparecem em beneficiar ao próximo deve ser aproveitada, integralmente. Uma lição a todos nós! E dessa data em diante outras oportunidades de auxílio ocorreram através dessa exposição. Contudo, os fundamentos dessa Ong foram nascendo em diversas ocorrências anteriores, como exemplo, a vivenciada no mês de dezembro de 2010. Quando em uma segunda-feira foi dado o iniciar de um trabalho de desobsessão de um membro de uma família conhecida por mim, no Terreiro do Pai Maneco. Onde tive a oportunidade de servir como ponte de ligação, uma vez que a família em questão mora e nessa época se encontrava no interior do Rio Grande do Sul. E pelo fato de conhecê-los já há muitos anos, foi dado a possibilidade de se efetuar esse tipo de trabalho. E sem contato nenhum, exatamente após uma semana desse início. Essa família, de formação Espírita, obteve o comunicado de que na cidade do Rio de Janeiro, no Centro Espírita Bezerra de Menezes. Na reunião mediúnica houve o relato dos mentores espirituais de que a partir daquele dia eles iriam também trabalhar em prol do mesmo caso. Fato esse que foi relatado a família, por um dos membros dessa reunião.
Ao saber dessa informação fiquei maravilhado com a ocorrência. Visto poder constatar que as separações religiosas ocasionadas por seus religiosos, pois não é culpa de suas religiões. E que fora do Brasil até geram conflitos e mortes, ainda hoje, são acontecimentos puramente provenientes de nós encarnados que nos encontramos totalmente fora do real sentido da prática Cristã. Do que é o Cristianismo, de fato!
Nota: Quando estou me referindo sobre a "prática Cristã" – não estou querendo dizer que o Espiritismo e a Umbanda devam ser consideradas a mesma religião ou vir a ser. Isso nunca! Mas, sim, de que tanto o Espiritismo quanto a Umbanda e qualquer outra religião são membros de um mesmo tronco que é chamado de Cristianismo. E, portanto, trabalham em perfeita harmonia por um mesmo ideal. A nossa evolução espiritual!
E se em nosso planeta há necessidade de ainda um número grande de religiões, isso apenas ocorre visto que para cada religião há uma quantidade de espíritos encarnados que as suas evoluções intelectual-espirituais lhes permitem vislumbrar até um ponto das realidades Cristãs. Visto que cada religião são galhos dessa árvore chamada Cristianismo. Posicionadas cada qual em uma altura desse tronco, exatamente para que aqueles espíritos encarnados que se adaptam melhor a essa ou aquela religião, possam ter na medida certa uma quantidade de visão (conhecimento) que as suas condições evolutivas suportam e que sejam uteis para o seu desenvolvimento espiritual.
2- Qual o objetivo?
O objetivo é bem claro e definido.
1- O de poder ajudar a todos que nos procurem através de e-mail ou contato pessoal, através de orações e trabalhos espirituais, quando assim o problema requerer.
2- EDUCAÇÃO: Em um futuro ainda indeterminado podermos também colaborar diretamente com a educação. Mas sem a utilização ou mesmo participação dos recursos financeiros das instituições religiosas ligadas a Ong. Uma vez que os recursos que elas possuem são específicos e até insuficientes para as suas responsabilidades presentes.
Exemplificando: Em Curitiba ou cidade vizinha dessa capital. Futuramente podermos construir obras que beneficiem, tal como a formação de centro estudantil e que seja de fácil acesso às famílias de baixa renda. Contudo, sem esse colégio ser de responsabilidade legal ou financeira do Terreiro do Pai Maneco. Mas, sim, que ele possa fornecer aos seus alunos e colaboradores o seu apoio, colaborando para que dessa forma o crescimento dos alunos seja realmente integral. O que é totalmente diferente de ter responsabilidades no âmbito administrativo ou financeiro. Efetivamente é uma tarefa de responsabilidade.
Nota: Nosso objetivo é não focarmos apenas ações aqui em Curitiba, mas nas regiões em que houver uma casa religiosa ligada a nossa organização para fornecer a esse empreendimento o apoio necessário.
3- Há possibilidade de outras Casas Religiosas fazerem parte dessa ONG?
Sim. A possibilidade de somarmos forças apenas irá contribuir, não havendo nada que impeça essa realidade.
4- Quem são os parceiros atuais na Ong do Bem?
Inicialmente é necessário identificar o nosso trabalho na Ong do Bem, como aberto a todas as religiões e as suas casas religiosas que desejarem aderir como colaboradoras. Claro, que em sendo uma representante da Igreja Católica ou Luterana, por exemplo. Ao enviar a essa uma cópia de e-mail que nos veio solicitar ajuda. Não estaremos esperando que essa casa faça os trabalhos mediúnicos, quando necessários, assim como fazem as religiões espiritualistas.
Entre todos os membros de diferentes ordens religiosos, há de haver a perfeita concepção do que as outras religiões, verdadeiramente, são em seus fundamentos. Aqui, portanto, no Jornal Espírita de Monte Carmelo, cabe que se exponha o que é realmente a Umbanda. Visto todos sabermos o que é e os fundamentos do Espiritismo. E para fazer essa exposição há necessidade de se apresentar estudos que hora estão se realizando, visando posterior publicação em livro que será intitulado: "A Evolução do Cristianismo até o Espiritismo e a Umbanda". Livro esse que está sendo composto com a participação de personalidades do Espiritismo e da Umbanda.
Na década de 20 do século passado, o Sr. Pedro Franco Barbosa, em o livro “Espiritismo Básico”. Expôs de forma incorreta sobre a formação da Umbanda, quando escreveu:
“A Umbanda é prática religiosa dos negros africanos bantos que, juntamente com os sudaneses, foram trazidos ao Brasil como escravos."
A verdadeira formação da Umbanda ocorreu em verdade, no Brasil, em 1908, no Estado do Rio de Janeiro. E o que a maioria de nós não sabe é que iniciou-se dentro da Federação Espírita do Rio de Janeiro. Conforme narra a história exposta em outro blog. Convidamos a todos a ler a matéria lá exposta, para que possa-se diminuir o espaço utilizado nesse jornal. Para tanto, pedimos que cliquem com o mouse: História da Umbanda até os dias de hoje
“AS MÃES DE CHICO XAVIER”
A MAIS NOVA E TOCANTE PRODUÇÃO BASEADA NA VIDA E OBRA DE CHICO XAVIER SERÁ DISTRIBUIDO PELA PARIS FILMES COM O APOIO PROMOCIONAL DA GLOBO FILMES E TELECINE
A DATA DE ESTREIA NOS CINEMAS MARCADA PARA 1º de Abril de 2011.
Apesar de ter vivido de forma discreta e regrada, em sua trajetória Chico Xavier sempre despertou curiosidade e, conseqüentemente, foi bastante assediado. Através de seu dom, levou conforto a pessoas que passaram pelo difícil momento da perda de um ente querido. Teve a vida marcada ainda pela caridade, sendo exemplo de doação seguido por muitos. Dessa forma, não seria de se estranhar o grande sucesso de filmes recentes que retratam sua vida, obra e filosofia.
Após o impressionante desempenho do filme "Chico Xavier", do diretor Daniel Filho, que bateu recorde de público na estréia e atingiu aproximadamente de três milhões e meio pessoas, e do recente lançamento "Nosso Lar" que levou mais de quatro milhões espectadores aos cinemas; o médium voltará às telas através de "As Mães de Chico Xavier", dos diretores Glauber Filho e Halder Gomes. A produção é da Estação Luz Filmes, que realizou Bezerra de Menezes – O Diário de Um Espírito, precursora do gênero transcendental no Brasil e co-produtora em Chico Xavier. O filme é baseado em fatos reais e conta a história de três mães, vivendo momentos distintos de suas vidas, que vêem sua realidade se transformar.
As histórias das três mães, Ruth (Via Negromonte), cujo filho um jovem que enfrenta problemas com drogas, Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta superar a perda do filho junto com o Marido, o pequeno Theo (Gabriel Pontes), e Lara (Tainá Muller), uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada, se cruzam quando recebem conforto e reencontram a esperança de vida através do Médium.
A produção apresenta ainda o ator Nelson Xavier, que revive o papel de Chico, Herson Capri, que interpreta Mário, marido de Ruth, Caio Blat, vivendo um jornalista que quer investigar o Médium, e Neuza Borges, a cuidadosa governanta de Elisa e Guilherme (Joelson Medeiros).
Filmado em película (35mm), "As Mães de Chico Xavier" conta com equipe técnica de altíssimo nível. As filmagens começaram no último dia 12 de abril, em Guaramiranga, e seguiram para Fortaleza e Pacatuba, sendo concluídas no final de maio em Pedro Leopoldo (MG), terra natal de Chico. O Filme teve como inspiração o livro Por Trás do Véu de Isis, do jornalista e escritor Marcel Souto Maior. Coube a Glauber Filho e Emmanuel Nogueira a criação do roteiro original. A produção executiva é de Sidney Girão e Leonardo Leal. "As Mães de Chico Xavier" conta com apoio do BIC Banco, da Panavision, do Governo do Estado do Ceará, do Governo Federal, Servis Seguranca Ltda, Porto da Aldeia Resort, Coelce – Companhia Energética do Ceará, Produtos Ypê, BB DTVM (Banco do Brasil), Banco do Nordeste e Capemisa – Seguradora de Vida e Previdênci a S/A.
Com distribuição pela Paris Filmes, "As Mães de Chico Xavier", apoio promocional da Globo Filmes e TeleCine, será lançado nos cinemas em 1º de abril de 2011. O filme tocará toda a Família, independente de suas escolhas pessoais ou religiosas.
Elenco:
Nelson Xavier (Chico Xavier), Herson Capri (Mário), Via Negromonte (Ruth), Daniel Dias (Raul), Vanessa Gerbelli (Elisa), Joelson Medeiros (Guilherme), Gabriel Pontes (Theo), Neuza Borges (governanta), Christiane Góis (Lica), Caio Blat (Karl), Tainá Muller (Lara), Gustavo Falcão (Santiago), Paulo Goulart Filho (Cassiano) e Silvia Bonet (Yvonne).
Ficha Técnica:
As Mães de Chico Xavier (ficção, longa-metragem, 35mm)
Direção: Glauber Filho e Halder Gomes
Produtor: Eduardo Girão
Produtor-Executivo: Sidney Girão e Leonardo Leal
Produtor Associado: Gerson Sanginitto
Direção de Arte: Fábio Vasconcelos
Diretor de Fotografia: Carina Sanginitto
Diretora de Produção: Dayane Queiroz
Produção Executiva: Amaury Candido e Flavio Ferreira
Som Direto: Alfredo Guerra
Produção: Estação Luz Filmes
Co-produção: ATC Entretenimento e Lighthouse
“Lar Pequeninos de Jesus”
Somos Ana Paula Amaral Gratão, fisioterapeuta pela PUCCAMP, e Ricardo Augusto Vieira, funcionário público estadual e filósofo pela UNICAMP.
Adotamos cinco filhos portadores de necessidades especiais:
Sidney (Didi), autista e portador de Síndrome de Down, natural do interior de Santa Catarina em 02/09/1999;
Ana Clara (Clarinha), falecida em fevereiro de 2009 com 7 anos, hidranencefálica, também catarinense, viva em Espírito;
Henrique (Kike), deficiente visual e intelectual, nascido na capital de São Paulo em 24/08/2001;
Tainara (Tatá), portadora da Síndrome de Down, natural do interior de SP em 27/12/1998;
Guilherme (Gui), o mais recente, deficiente visual, auditivo e intelectual, mato-grossense em 03/12/2006.
Nossa proposta é criar uma FAMÍLIA CRISTÃ para algumas das crianças que acreditamos serem as menos favorecidas pela adoção, partilhando afeto, espiritualidade e recursos materiais, seja pela nossa própria dedicação, trabalho e renda, seja através de uma rede de FRATERNIDADE para auxílio mútuo, dando sentido à verdadeira HUMANIDADE.
Somos pessoas físicas, não jurídicas.
Alugamos uma casa na R. Rafael de Senzi, 835 - Jd. São João Batista, São Carlos/SP, CEP 13.567-010
Aceitamos e agradecemos doações de fraldas, roupas, medicamentos, material de primeiros socorros, alimentos não perecíveis, produtos de limpeza e higiene. Antes de doar, porém, por favor, entre em contato conosco para que esta seja uma atitude de qualidade, sem desperdício ou excesso.
Aceitamos e valorizamos, também, doações em dinheiro:
- para gastos mensais e anuais (até R$ 1.500,00), no Banco do Brasil, agência 5965-X, conta corrente 5573-5, titularidade de Ricardo Augusto Vieira.
- para aquisição da nossa casa (mais de R$ 1.500,00), no Banco Caixa Econômica Federal, agência 3047, conta poupança 013-00007076-5; titularidade de Ricardo Augusto Vieira.
Alguns dos nossos amigos contribuem com: 1) uma caixa de leite desnatado; 2) R$ 120,00 para o leite comum (de famílias amigas); 3) as fraldas e alguns gastos correlatos (de amigos do Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Batuíra); 4) frutas, legumes e sopa (da Instituição Espírita Casa do Caminho); 5) apoio jurídico, e 6) esporadicamente, amigos, parentes e mesmo anônimos nos ajudam com o que podem.
Acolhemos, de coração, voluntários realmente comprometidos tais como fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, pedagogos, médicos, dentistas, leva-e-traz e cuidadores.
Nossos contatos atuais são:
Morávamos em Dourado/SP, comunidade que muito favoreceu todas as adoções: vida simples e cheia de amigos. Mudamos para São Carlos/SP em busca de melhores recursos pedagógicos, médicos e sociais. Temos encontrado mais do que buscávamos.
É verdade que o custo de vida é maior do que aquele que estávamos acostumados. Nunca falta nada, mas também nunca sobra mais que um pouquinho.
Nossos filhos freqüentam, por meio período, a nossa acolhedora APAE e, no outro período, permanecem em casa. Uma funcionária nos permitiria uma saudável rotina de leva-e-traz (dança, fono, equoterapia, natação etc.). Hoje, só conseguimos manter, semanalmente, uma faxineira/passadeira.
Em nossa família, apenas o Sidney está vinculado à UNIMED, já que seu quadro clínico é o que mais requer cuidados, inclusive emergenciais.
Organizamos esta singela apresentação do LAR PEQUENINOS DE JESUS com a finalidade de auxiliar quem deseja de coração nos ajudar.
Uma prece para nós já é tanto!!!
Com toda a certeza, nosso foco principal é adquirir uma casa própria porque Lar nós já temos.
Agradecemos a DEUS, ao Cristo, às Luzes do Céu, aos amigos conhecidos que já contribuem de diversas maneiras conosco, aos amigos anônimos que por intermédio de outros também nos prestam auxílio, e a todos que nos fortalecem ao reafirmarem nossos propósitos cristãos.
Leiam abaixo, a carta dos pais endereçadas à Clarinha:
A pista de pouso não se confunde com o avião.
O escafandro não se confunde com o mergulhador.
A ecdise não se confunde com a cigarra.
A nossa Clarinha não se confunde com a Clarinha...
Nossa Flor desencarnou na madrugada do dia 12/02/2010. Quietinha, doce, durante o sono, nossa Florzinha retornou aos jardins de uma das muitas moradas de nosso Pai.
Levamos seu corpinho abençoado para nosso jazigo em Dourado, cidade que tão bem nos acolheu através de amigos sinceros e persistentes!
Desculpem-nos os amigos e amigas que não conseguimos avisar. Fomos marinheiros de primeira viagem.
A morte é uma viagem! A vida continua!
A presença da nossa Clarinha sempre foi muito importante para nosso Lar!
Ela chegou com 12 dias, teve uma previsão de vida de 1 mês, mas ficou conosco quase 08 anos!!!
Tantos aprendizados, sentimentos elevados, tantas dores, tantas pequenas grandes alegrias, tantos amores e muitos amigos, tantas doações e indescritíveis superações, toda uma gama de gestos amorosos emoldurados pelo seu sorriso que só quem viu nunca vai esquecer.
Tudo passa. O amor é para sempre.
Todos somos livres para amar e essa liberdade nos leva naturalmente ao sentimento de eternidade, não aquela distante, mas a que, num futuro próximo, nos dará condições de conversar com nossa filhota!
Bendita mediunidade, aquela exemplificada por nosso Mestre Jesus ao dialogar com Moisés e Elias no Monte Tabor.
Nosso Tabor não alcançará a Luz de Jesus, mas temos certeza de que Jesus sempre nos alcançará em nosso labor!!!
Sempre acima e adiante!
Clarinha, oh filha querida, Flor de concórdia e doçura, estamos aqui: papai, mamãe, Gui, Didi, Kike e Tatá! E nossos amigos, da Terra e dos Céus! Tanta gente orando por nós!!!
Perdoa-nos as emoções que brotam desencontradas às vezes, mas é amor, filha, é realmente amor!
Viva, filha! Aprenda! Reflita! E nos ajude, pois somos ainda os Pequeninos de Jesus!
Diga às Vozes do Céu que nosso coração é seu, nosso Lar é seu, por que o amor é nosso, filha!
Paz e força! Serenidade!!!
Papai gosta de ler, querida, você sabe!
Papai ama o tio Chico, filha! Ele, com sua mediunidade fecunda no Cristo, em companhia do poeta-Espírito Casimiro Cunha, escreveram um livro lindo, chamado “Cartilha da Natureza”.
A morte é natural, filha, como é natural a porta numa casa, a ponte numa estrada, a pista num aeroporto, a trilha numa floresta, a passagem numa estação.
Com muita naturalidade, papai encontrou um poeminha que é o seu retrato.
Vou enviá-lo pela Internet para os nossos amigos e amigas, como um cântico para essa nova etapa das nossas vidas!
Dedico esta “Flor” a você, filha, como sempre lhe dediquei o primeiro beijo depois que fazia a barba, para não lhe machucar a pele delicada, mas, sobretudo, para lhe acariciar a Alma doce, generosa, reerguida pelo sincero desejo de concórdia com as Leis do Pai.
Somos gratos a Deus, tenho certeza, filha, pelo nosso reencontro, acima de tudo por ser Jesus o nosso grande elo.
E nisso somos fortes, minha florzinha, porque quem nos une é Um com o Pai!!!
Com um beijo, de coração para coração:
“A Flor
Olhai os lírios do campo
Vestidos de aroma e luz!...
Este apelo vem do ensino
Do Evangelho de Jesus.
O Mestre ensinou que a flor,
Sem qualquer preocupação,
É mais rica e mais formosa
Que a pompa de Salomão.
Diversos homens sem Cristo,
De mente pobre e enfermiça,
Supuseram nesse apelo
A exaltação da preguiça.
A lição, porém, é outra:
A força de sua essência
Louva em tudo, antes de tudo,
O trabalho e a obediência.
Bem poucos homens reparam
Que na selva, ou no jardim,
Toda flor revela e guarda
Harmonia até o fim.
Sua doce formosura
É bem que nunca se esvai,
Enfeitando os aposentos
Da Casa de Nosso Pai.
Se alguém a separa da haste,
Quando nada mais lhe resta,
Completa com a sua dor
Os júbilos de uma festa.
No lamaçal, nas estufas,
Na miséria ou na opulência,
A alegria harmoniosa
É a vida de sua essência.
A flor pequenina e frágil,
Que nasce e perfuma a toa,
Revela que em toda a parte
A vida é formosa e boa.
*
O que é preciso é guardar,
Na aspereza mais sombria,
A fé no Pai de Bondade
Ao ritmo da alegria.”
Obs: sei que você não precisa se importar mais com isso, minha Flor, mas como sempre disse tudo a você, estou lhe contando que doamos seu colchão e seus equipamentos para o Asilo, suas roupas e suas cadeiras adaptadas para a APAE, seus remédios e suplementos para quem deles necessitar, sua dieta especial para amiguinhos muito especiais.
Sua mãe, você sabe, ficou com aquele sapatinho que ela sempre guardou, para lembrar de você quando pequenininha, você que agora já é uma moçona, né!
Papai vai fazer uma coisa típica do papai: vou começar uma nova tarefa. Ela vai se chamar “Leito de Luz”. Nosso Lar vai emprestar camas hospitalares para as pessoas necessitadas, filha, e a sua vai ser a primeira. Rosinha, vai auxiliar uma senhorinha muito doente!
Outras virão, se Deus quiser!
Florzinha querida, vamos pedir a Ele para que nós, Espíritos, voltemos a nos aprumar, para continuar nossas conversas, entre profundos olhares, beijos estalados e meigos sorrisos!
Até breve,
Filha!!!
LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER
“O VALOR DA ORAÇÃO”
A madrinha do Chico, por vezes, passava tempos entregue a obsessão.
Assim é que, nessas fases, a exasperação dela era mais forte.
Em algumas ocasiões, por isso, condenava o menino a vários dias de
fome.
Certa feita, já fazia três dias que a criança permanecia em completo jejum.
À tarde, na hora da prece, encontrou a mãezinha desencarnada que lhe
perguntou o motivo da tristeza com a qual se apresentava.
— Então, a senhora não sabe — explicou o Chico — tenho passado muita
fome.
— Ora, você está reclamando muito, meu filho! — disse Dona Maria João
de Deus — menino guloso tem sempre indigestão.
— Mas hoje bem que eu queria comer alguma coisa...
A mâezinha abraçou-o e recomendou:
— Continue na oração e espere um pouco.
O menino ficou repetindo as palavras do Pai Nosso e daí a instantes um
grande cão da rua penetrou o quintal.
Aproximou-se dele e deixou cair da bocarra um objeto escuro.
Era um jatobá saboroso...
Chico recolheu, alegre, O pesado fruto, ao mesmo tempo que reviu a
mãezinha ao seu lado, acrescentando.
— Misture o jatobá com água e você terá um bom alimento.
E, despedindo-se da criança, acentuou:
— Como você observa, meu filho, quando oramos com fé viva até um cão pode nos ajudar, em nome de Jesus.
REFLEXÃO
“TER FILHO E SER PAI”
Você tem filhos?
Se a resposta for positiva, então responda: Você é pai?
Ora, alguns pensarão que ter filhos e ser pai é a mesma coisa, mas uma reflexão mais detida nos mostrará a diferença.
Para ter filhos basta estar apto à reprodução e entregar-se à conjunção carnal para procriar.
Para ser pai é preciso alguns cuidados a mais.
Há pouco tempo, uma revista tratou do assunto retratando algumas dificuldades, principalmente com relação a empresários e executivos que têm filhos e que não são pais.
Geralmente chegam em casa e não se dão conta de que já saíram dos seus escritórios.
Esquecem-se de sintonizar os sentimentos afetivos e continuam dando ordens, como se a esposa fosse a secretária e os filhos seus subalternos. Não mudam nem o tom de voz.
Uma estatística da revista Fortune atesta a dramática dimensão desse problema.
Revela que filhos de empresários e executivos de alto nível apresentam graus de desajustes bem maiores que os dos outros pais, inclusive os de famílias financeiramente menos abastadas.
No livro The parent´s handbook, ou Manual dos pais, em português, um dos livros mais vendidos nos Estados Unidos, dois especialistas tratam do tema com grande competência.
Estabelecem, entre outras coisas, sete regras básicas para ser um bom pai: 1º - Comporte-se naturalmente. Dê atenção na medida certa. Se você exagerar com freqüência, quando por qualquer motivo reduzir sua atenção, seu filho se sentirá desprezado.
2º - Diga sempre ao seu filho que você o ama. Principalmente quando ele não espera esse tipo de declaração. Não economize nos gestos. Beijos, carinhos, abraços, emoção, muitas vezes valem mais que uma dezena de atitudes.
3º - Vale mais encorajar do que repreender; incentivar do que premiar. Dizer com sinceridade: Eu confio na sua capacidade de decisão, eu aposto no seu discernimento.
4º - Ouça seu filho! (talvez a mais importante das recomendações). Aprenda a ouvir o que ele tem a dizer. Ouça tudo e até o fim. Não interrompa, não conclua nem o obrigue a concluir no meio do relato. Mais do que a sua opinião, ele quer contar para você...
5º - Mesmo diante de uma aparente falta grave, procure não criticá-lo duramente. Deixe que ele lhe dê as próprias razões. Se você não se convencer, tente refletir em conjunto, ajudando-o a perceber o que o levou a errar, tornando-o capaz de identificar o erro.
6º - Por mais certeza que você tenha do que vai acontecer, nos casos que não haja risco à integridade de seu filho, permita que ele experimente e conclua por si mesmo. O melhor aprendizado ainda é o da própria experiência.
7º - Trate seu filho com a mesma educação e cordialidade que você reserva para seus amigos. Agindo assim, por certo ele acabará se tornando o melhor de todos os seus amigos.
Não se resumem aqui todas as regras para se ser um bom pai, mas aqueles que as observarem já terão dado passos largos no caminho que a todas as outras conduz.
COLABORAÇÃO: Rose Moliterno (Santos – SP)
ESPAÇO DO LEITOR
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